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Capital

Trânsito é liberado na Zahran e envolvidos em perseguição levados à delegacia

Condutor de carro que foi atingido por tiro não fará exame clínico para comprovar embriaguez

Gabriela Couto e Caroline Maldonado | 30/07/2021 11:41
Envolvindos em perseguição e troca de tiros são da segurança pública do Estado (Foto Henrique Kawaminami)
Envolvindos em perseguição e troca de tiros são da segurança pública do Estado (Foto Henrique Kawaminami)

Depois de 1h interditado para trabalho da perícia, o trânsito na Avenida Eduardo Elias Zahran foi liberado há pouco. Segundo o delegado da 4° Delegacia de Polícia Civil, Nilson Frederich, que investiga o caso, os envolvidos na situação com tiro em uma das principais vias da Capital foram encaminhados para oitivas, junto com as testemunhas.

"Colhemos elementos e informações e vamos levar os envolvidos para delegacia. Vamos oitivar as testemunhas. Após isso, iremos decidir a qualificação penal desse fato aqui. Não foi feito teste do bafômetro e o motorista não será sujeitado ao exame clínico", afirmou o delegado.

O trecho que vai da rotatória do cruzamento com a Joaquim Murtinho, próximo ao Terminal Hércules Maymone, até a rua José Freitas Guimarães, que fica na entrada da TV MS Record, ficou interditado após um veículo Argo, que fazia zigue zague na pista, ser atingido por um tiro. O carro acabou parando na lateral do canteiro que divide as duas vias da avenida.

Delegado da 4° DP Nilson Frederich não quis dar detalhes da situação que será investigada (Foto Henrique Kawaminami)
Delegado da 4° DP Nilson Frederich não quis dar detalhes da situação que será investigada (Foto Henrique Kawaminami)

As circunstâncias não foram esclarecidas. Policial penal que seguia em um veículo atrás percebeu, emparelhou com o motorista, pediu para ele parar, mas o homem não obedeceu. O policial, que trabalha em presídio, então sacou a arma e atirou, acertando o vidro traseiro do Argo.

O condutor então parou e disse que também é policial militar. Carlos Henrique Quintas Júnior, de 26 anos, lotado no 9º Batalhão da PM estava visivelmente atordoado. Ele se recusou a fazer o teste do bafômetro, mas no veículo havia garrafas de bebida.

Testemunhas também disseram que ao ser abordado, o soldado falava frases sem lógica. O agente penal não quis conversar com a imprensa, e o soldado segue algemado dentro de viatura da PM.


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