Três dias após fim da greve, lixo e mau cheiro ainda atormentam moradores
Após ficar suspenso por uma semana, acoleta de lixo voltou a ser feita nesta quarta-feira (22), no entanto, o mau cheiro deixado pelo acumulo de lixo e a ausência do serviço em algumas regiões da cidade continua causando transtornos e atormentado os moradores.
Na região do bairro São Francisco, por exemplo, a coleta foi retomada na tarde desta sexta-feira, mesmo assim, os vestígios deixados pelo lixo acumulado tem causado transtornos.
A serviços gerais Florisbela Samuel Faria, 29 anos, que trabalha no condomínio Veronas, localizado na Rua Eduardo Santos Pereira, comenta que por conta do tempo muitos sacos de lixo rasgaram e com isso os dejetos se espalharam pela lixeira e calçada do condomínio.
“Por causa desse lixo que ficou espelhado ficou um cheiro insuportável. Todos os moradores estão reclamando bastante. A situação está muito complicada. E por causa desse acumulo de lixo aumentou moscas, baratas e até ratos ”, disse.
Segundo o empresário Dagoberto Alencar Machado até agora a coleta ainda não passou em frente ao seu comercio, que fica na Rua Pernambuco com a Bahia. Ele conta que somente na última semana precisou levar o lixo por duas vezes até o aterro para evitar acumulo em frente ao seu estabelecimento.
“A gente tem que se virar porque o odor é muito forte e não tem como a gente manter desse jeito. Essa situação é ruim pra todo mundo e uma questão de saúde pública”, comentou.
A professora Mareli Sangalli, 58 anos, disse que tem tomado algumas precauções para amenizar os transtornos com o lixo.
“Eu procuro armazenar o lixo no fundo de casa e só coloco quando realmente o lixeiro vai passar. E também reforço os sacos de lixo para não espalhar. É uma questão de consciência, acho que todo mundo deveria pensar nisso”, finaliza.
Retomada- A CG Solurb retomou o trabalho de coleta depois que o desembargador do Tribunal de Justiça, Geraldo Almeida, concedeu liminar, autorizando a liberação de R$ 4,1 milhões, valor bloqueado nas últimas três semanas, que corresponde a 20% dos repasses do FPM (Fundo de Participação dos Município) que Prefeitura de Campo Grande recebeu no período.