Trio elétrico chega em protesto e PM fecha as duas pistas da Afonso Pena
Um trio elétrico chegou a pouco na manifestação que acontece em Campo Grande contra a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil. Os participantes começaram a chegar em frente à sede do MPF (Ministério Público Federal) às 18h30, assim como aconteceu em várias cidades do país.
Além disso, houve também mudanças nas interdições feitas pela PM (Polícia Militar) no local. Antes, apenas uma pista - sentido Centro/Parque dos Poderes - estava fechada, a partir do cruzamento com a rua Paraíba. Agora, o policiamento fechou as duas pistas, mas reduziu a interdição para a partir da rua Goiás.
Líderes do movimento Reaja Brasil, que encabeça as manifestações contra a corrupção e a nomeação de Lula, também estão convocando os manifestantes presentes essa noite na avenida Afonso Pena para participar de uma "vigília" nos próximos dias, segundo eles, até que a presidente Dilma Rousseff e Lula renunciem ao Governo Federal.
Nessa quinta-feira (17), os manifestantes devem se reunir no mesmo local, em frente ao MPF (Ministério Público Federal), na esquina da avenida Afonso Pena com a rua Alagoas, a partir das 18h. Entre os pedidos, está o de compra de mais camisetas, bandeiras e que os participantes levem barracas.
Protestos - Interceptação telefônica feita pela Polícia Federal encontrou indícios de que a presidente Dilma Rousseff (PT) pode ter agido para tentar evitar a prisão do ex-presidente Lula.
Em trecho de diálogo divulgado nesta quarta-feira (16), de conversa entre Lula e Dilma, ela diz que encaminharia a ele o “termo de posse” de ministro que deveria ser usado “em caso de necessidade”.
A conversa foi registrada no início da tarde desta quarta-feira, às 13h32, pela PF, poucas horas antes da publicação da posse de Lula para o cargo de ministro da Casa Civil.
De acordo com informações do jornal O Globo, a conversa foi captada pela PF porque o telefone de um segurança do ex-presidente, o tenente Valmir Moraes da Silva, era objeto de interceptação telefônica autorizada pela Justiça. Era por este aparelho que Lula se comunicava com autoridades e seus interlocutores.