"Um caos", diz motorista sobre rotatória congestionada da Av. Três Barras
Conforme escurece o congestionamento aumenta e o tempo de espera também
Horário de pico e volta para casa, ingredientes certos para formação de congestionamento. Na receita do dia a dia, até parece prato feito lembrar que vai ter de esperar mais de 10 minutos para atravessar um cruzamento. Isso é o que acontece com quem precisa conseguir uma vaga no fluxo intenso da rotatória que liga as Avenidas Três Barras, José Nogueira Vieira e Marquês de Lavradio.
No local, foram necessários 40 minutos para entender a dificuldade que é para ter acesso à rotatória. Por conta do horário de pico, o trânsito trava e motoristas acabam ficando muito tempo aguardando para conseguir atravessar.
A situação é pior é pra quem segue na Av. Três Barras, sentido Avenida Eduardo Elias Zahran - bairro. Motoristas reclamam que chegam a gastar de 5 a 10 para entrar na rotatória ou até mais.
Conforme escurece o congestionamento aumenta e o tempo de espera também, como apurou a reportagem no local.
“Toda a vida foi assim. Nunca melhora. Tem pelo menos 5 minutos que estou aqui, esperando para entrar na rotatória. A gasolina fica como?”, questionou Alex da Silva Fernandes ao Campo Grande News, enquanto tentava voltar para casa.
São centenas de motoristas que sofrem com problemas e a Millena Mendes, de 22 anos, é um deles. Com um supermercado bem na entrada da rotatória, tentar sair dele é uma luta constante. “Um caos. Perco muito tempo aqui”, afirma se referindo ao congestionamento.
Só que o sofrimento pode ser pior. Tem gente que vai ainda mais longe, como a Camylla Nunes. segundo ela, já teve dia de passar quase meia hora para fazer o trecho Zahran - rotatória. Em uma consulta rápida utilizando o serviço de rotas do Google Maps, o trecho de carro pode ser feito em 2 minutos. Camylla gasta 15 vezes mais.
Há quem já tenha sugestões para melhorar o fluxo de carros, como o Laurinei Amaral. Ele também enfrenta o mesmo trecho todos os dias, no mesmo horário e espera por mudanças no futuro. “Se mudasse o trânsito, talvez deixasse mão única ou até colocasse um semáforo, seria bem melhor”, explicou.
Falta agora que um desses ‘ingredientes’ sejam usados para melhorar o ‘paladar’ dos motoristas que passam pelo local.
A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Campo Grande para saber se há um estudo de melhoria do trânsito na região, mas ainda não tivemos resposta.