Denúncia à PMA deu inicio a investigação sobre safáris
Em resposta à crítica feita pelo Fórum do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul, a Polícia Militar Ambiental detalhou hoje qual a participação da PMA na investigação que descobriu quadrilha de caçadores de onça no Pantanal.
O Fórum havia criticado publicamente a corporação, por deficiência no combate a esse tipo de ação de caçadores.
Segundo a PMA, foi a partir do trabalho da Polícia Ambiental que policiais federais e Ibama chegaram aos membros da quadrilha.
Em nota a imprensa, a corporação detalha que no dia 7 de maio de 2009 a equipe de Corumbá recebeu denúncia por telefone de uma pessoa que dizia ter visto uma caminhonete Ford Ranger com placas de Cascavel-PR, conduzida por Elizeu Augusto Sicole.
Na carroceria estariam vários cães de caça, que seriam usados para safáris na região. "Diante de tais informações os Policiais Ambientais foram até o local, onde mora o denunciante, que confirmou os fatos e acreditava que Elizeu estivesse na Fazenda Taimam", informa a PMA.
Na referida propriedade, não foram encontrados provas ou elementos suficientes que pudessem incriminar Elizeu e as pessoas do local vistoriado, alega a Polícia Ambiental.
Como não tem a função de investigar e sim de polícia ostensiva e preservação da ordem pública, a PMA esclarece que encaminhou o caso à Polícia Federal. e ao Ministério Publico Estadual, "o que ocasionou mais tarde nas 16 prisões feitas pela Polícia Federal e IBAMA, sendo inclusive as mesmas pessoas citadas nos documentos encaminhados pela Polícia Militar Ambiental, ou seja, tais documentos foram imprescindíveis para dar início à operação que culminou na prisão dos criminosos", argumenta a Polícia Ambiental.
O esquema foi descoberto e no dia 21 de julho a quadrilha acabou presa em Sinop (MT), Miranda e Corumbá.