Dois disputam o comando da UFMS, 4º maior orçamento do Estado
São 21 mil votantes espalhados pelos 10 campus e órgãos da instituição
A UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) se prepara para a eleição de reitor e vice-reitor da instituição de ensino. A nova gestão administrará o orçamento de R$ 593 milhões, que é a quarta maior receita de Mato Grosso do Sul.
A disputa acontecerá em 4 de agosto e contará com duas chapas, encabeçadas por Marcelo Turine e a segunda por Marco Aurélio Stefanes. Celia Maria Silva Correa Oliveira é atual reitora da instituição.
Na chapa “Juntos Somos UFMS 2016 – 2020”, cujo candidato é Marcelo Turine, o candidato a vice é Camila Ítavo. Já a chapa “Movimento por uma UFMS Diferente e Eficiente – MUDE”, tem como candidato a vice-reitora, Alexandre Ayach Anache. Depois da votação, os dois nomes são encaminhados ao governo federal, que escolhe quem será o novo reitor. O mandato é de quatro anos, podendo ter reeleição por igual período.
A nova diretoria administrará a instituição por quatro anos. Até 2019, o novo reitor cuidará de um orçamento que pode chegar a R$ 706.304.805, de acordo com dados do (Plano de Desenvolvimento Institucional). A projeção para 2016 é de orçamento de R$ 593.027.134, enquanto o governo é R$ 13 bilhões, Capital é de R$ 3,4 bilhões e Dourados R$ 850 milhões, de acordo com dados nos portais da transparência dos órgãos.
De acordo com o Colégio Eleitoral da UFMS, estão aptos a votar 21,8 mil pessoas, entre acadêmicos, docentes e servidores da UFMS. Somente acadêmicos somam 16.097. São 10 campus da instituição espalhados por Mato Grosso do Sul: Campo Grande, Aquidauana, Bonito, Chapadão do Sul, Coxim, Naviraí, Nova Andradina, Pantanal, Paranaíba, Ponta Porã e Três Lagoas. Mas, tem ainda 22 locais, entre centros de pesquisas e pró-reitoria, que também votam na eleição.
Projetos – A chapa Juntos Somos UFMS foca em seis pontos: ensino de graduação e pós-graduação; extensão, pesquisa, empreendedorismo e inovação; vivência e inclusão universitária; valorização da equipe; tecnologia da informação e excelência na gestão universitária.
Já o segundo programa, prevê gestão administrativa eficiente; excelência acadêmica; formação profissional e cidadã; integração universidade e sociedade; produção e difusão do conhecimento; condições de acesso e permanência com qualidade e infraestrutura – qualificação e habitabilidade da sede e dos campus.