Efeitos anti-inflamatórios e analgésicos são testados em planta do cerrado de MS
Projeto de Doutorado da acadêmica do PPGBB (Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia e Biodiversidade) da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), Jucicléia da Silva Arrigo, vem estudando os efeitos fármacos do extrato do Piper amalago, espécie de planta muito comum no cerrado.
De acordo com a coordenadora do projeto, professora Candida Aparecida Leite Kassuya, o extrato da planta é obtido após coleta em parceria com o pesquisador doutor Jonas da Silva Mota da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), e com este material são realizados testes em ratos e camundongos para verificar a eficácia da planta.
“Até o momento, tivemos bons resultados quanto aos efeitos analgésicos, anti-inflamatórios e anti-artríticos. Esta planta tem uso popular há vários anos, por isso a necessidade de um estudo sobre sua real eficácia. Atualmente estamos em uma fase pré clinica do projeto, após isso faremos os testes de toxicidade para quem sabe, num futuro, transformar o extrato do Piper amalago em um medicamento que atenda à população”, conclui a coordenadora do projeto.
A pesquisa conta com o apoio do governo do Estado de Mato Grosso do Sul por meio da Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul).
(Com informações da Fundect)