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Cidades

Em nota, Famasul reclama de conflitos fundiários e cobra Governo Federal

Nyelder Rodrigues | 23/08/2016 19:58

A Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) divulgou nesta terça-feira (22) uma nota sobre os recentes conflitos fundiários ocorridos em Mato Grosso do Sul. Segundo a publicação, a questão é reflexo da insegurança jurídica instalada no momento e cobrou atitudes do Governo Federal para cessar a situação.

"A repetição de situações já vivenciadas em 23 municípios, ao longo dos últimos 20 anos, comprometem a preservação do Estado de Direito", comenta a Federação no texto, apontando ainda que todos os conflitos foram precedidos de invasões de propriedades privadas. "Invasão é ilegal e não pode ser utilizada como instrumento de pressão", frisa.

Por causa de um conflito ocorrido em Caarapó, na fazenda Yvu, que resultou na morte de um índio e ferimentos em outros que ocupam 11 áreas na região, cinco fazendeiros foram presos, já que investigação da PF (Polícia Federal) apontou que eles teriam guardados arsenal compatível ao usado no ataque aos indígenas.

A nota ainda aponta que os títulos de propriedade são legalmente constituídos e está garantida pela Constituição, sendo que a obediência à lei deve ser exigida de todos envolvidos pelo Governo Federal, sendo esse o seu papel, para que haja solução do problemas que ocorre, principalmente, em Mato Grosso do Sul.

Os fazendeiros presos são Jesus Camacho, Virgílio Mettifogo, Eduardo Yoshio Tomonaga, o “Japonês”, e Nelson Buainain Filho, dono da fazenda Yvu, onde ocorreu o ataque. Eles estão detidos desde o dia 18. Dionei Guedin, se apresentou ontem (22) à Polícia Federal em Dourados e também está preso. Eles negam o crime.

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