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Empregos

Enquanto indústrias demitem, usinas de álcool geram 961 empregos

Caroline Maldonado | 05/06/2015 09:15
Usina em Rio Brilhante gerou 225 empregos nos primeiros quatro meses do ano (Foto: Divulgação Biosul)
Usina em Rio Brilhante gerou 225 empregos nos primeiros quatro meses do ano (Foto: Divulgação Biosul)

Na contramão da crise que afeta o setor industrial e provoca demissões, as usinas de açúcar e álcool de Mato Grosso do Sul continuam gerando empregos. O segmento comemora saldo positivo, com criação de 961 postos de trabalho, nos quatro primeiros meses deste ano, segundo a Biosul (Associação de Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul).

Com isso, o setor sucroenergético foi o que mais empregou no Estado, nesse período, enquanto a indústria de modo geral teve saldo negativo. De janeiro a abril de 2015, foram 596 vagas encerradas, conforme relatório divulgado pela Fiems (Federação das Indústrias do Mato Grosso do Sul). No mesmo período, a indústria gerou 1.313 postos de trabalho. O resultado é 89% inferior a média dos últimos 10 anos para a época, que é de 12.232 vagas abertas.

Conforme a Biosul, há 22 usinas em operação no Estado, com cerca de 30 mil colaboradores. Juntas, as unidades tem a segunda maior massa salarial de MS e o terceiro melhor salário da indústria. Nas cidades onde as usinas são instaladas estima-se que para cada posto criado, mais três empregos indiretos são gerados.

Na lista dos municípios que mais empregaram entre janeiro e abril estão Angélica, Rio Brilhante, Costa Rica e Chapadão do Sul, de acordo com o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

Segundo o presidente da Biosul, Roberto Hollanda Filho, todas essas cidades possuem usinas. “Estamos em plena safra e, apesar da crise que afeta o setor e o país, temos feito um esforço para recuperar o caminho do crescimento mantendo e até ampliando os empregos no setor”, comenta.

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