Para substituir terceirizados, prefeitura abre seleção para 468 profissionais
Com necessidade de substituição “urgente” dos funcionários terceirizados contratados pelos convênios com a Omep (Organização Mundial pela Educação Pré-Escolar) e Seleta Sociedade Caritativa e Humanitária, a Prefeitura de Campo Grande abriu novo processo seletivo para contratação temporária, nesta quarta-feira (21).
Os cargos disponíveis são para as funções de educador social, cuidador social, encarregado de manutenção e auxiliar social, bem como de profissional para desempenhar a função de auxiliar de manutenção nos serviços da Secretaria Municipal de Assistência Social.
A seleção prevê contratações, em caráter excepcional, de 468 profissionais nas categorias citadas, por prazo determinado, que não informado no edital, em cardos de nível médio e fundamental com salários que variam de R$ 1.049,00 a R$ 1.320,00 e carga de 40 horas semanais.
São 98 vagas para cuidador social, 120 educadores sociais, 50 encarregados de manutenção, 70 auxiliares de manutenção e 130 auxiliares sociais.
As inscrições serão realizadas nos dias 22 e 23 de junho, no horário das 8h às 10h30 e das 13h30 às 16h30, no auditório da Secretaria Municipal de Assistência Social, localizado na Rua dos Barbosas, 321, Bairro Amambaí.
A seleção envolverá apenas etapa de avaliação curricular, com análise da prova de títulos, que deve ser entregue junto à ficha de inscrição e documentação necessária.
Os detalhes e fichas podem ser conferidos no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) desta quarta-feira (21) onde foi publicado o edital do processo seletivo.
Para ter acesso, basta clicar aqui. As informações estão a partir da página 4.
Irregularidades – As contratações visam substituir os funcionários terceirizados contratados pela prefeitura através de convênios mantidos com a Seleta e a Omep e que são alvos de denúncias por sua má execução.
O MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) afirma que há funcionários fantasmas, desvio de função do contrato e outra série de irregularidades.
No ano passado ocorreu a Operação Urutau, que chegou a prender a presidente da Omep, Maria Aparecida Salmaze. O então dirigente da Seleta, Gilbraz Marques, também foi levado para depor.
As investigações continuam no Ministério Público, enquanto a Justiça determinou mais uma vez que o Executivo Municipal rompa de vez os convênios mantidos com as associações até o dia 28 de julho deste ano.