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Empregos

SAD prevê nova fase do concurso da PM e Bombeiros em 40 dias

O TAF (Teste de Aptidão Física), que estava previsto para ocorrer entre os dias 8 e 12 de dezembro do ano passado, foi suspenso por falta de pagamento

Kerolyn Araújo | 29/01/2019 17:54
A Justiça já havia cancelado o concurso em junho de 2018, mas o magistrado admitiu "erro" e determinou a retomada do certame. (Foto: Alcides Neto/Arquivo)
A Justiça já havia cancelado o concurso em junho de 2018, mas o magistrado admitiu "erro" e determinou a retomada do certame. (Foto: Alcides Neto/Arquivo)

O TAF (Teste de Aptidão Física), que é a quarta fase dos concursos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, deverá ser realizado em um período de até 40 dias, conforme informado ao Campo Grande News pelo secretário da SAD (Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização), Roberto Hashioka. O exame, previsto para ocorrer entre os dias 8 e 12 de dezembro do ano passado, foi suspenso por falta de pagamento.

Segundo o secretário, o contrato com a Fapems (Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e a Cultura de Mato Grosso do Sul), responsável pela organização do concurso, é de R$ 6,1 milhões e já foram pagos R$ 5,2 milhões. O restante, previsto no contrato para dar continuidade no processo seletivo, será pago em duas parcelas, conforme acordado entre o governo e a Fapems em reunião nesta terça-feira (29). Os pagamentos poderão ser feitos no decorrer da organização do TAF.

Apesar de não ter uma data definida, Hashioka acredita que a nova fase do concurso seja realizada em até 40 dias. ''O governo está cumprindo com as partes e já pagou 85% do valor do contrato.Pedi a eles que agilizassem a questão da data do TAF. Acredito que eles serão mais rápidos possíveis. Os candidatos podem se programar para fazer o teste em até 40 dias. Pagamento não é empecilho", disse.

Decisão judicial – O concurso sofreu alterações ao longo do processo. Decisão da 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande, determinou que os editais fossem republicados sem a discriminação de vagas por gênero.

A decisão acatou pedido do MPMS (Ministério Público Estadual) que questionou o número que limitava as vagas de mulheres. O entendimento do MPMS é de que a limitação representa discriminação de gênero.

A primeira fase do concurso registrou abstenção geral de 14%. Ao todo, 5.020 candidatos dos 36.346 inscritos não compareceram na aplicação da prova em Campo Grande e Dourados. O número de mulheres inscritas Mato Grosso do Sul não chegou a 30% do total. 

 

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