ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
DEZEMBRO, DOMINGO  22    CAMPO GRANDE 24º

Cidades

Força tarefa da Lama Asfáltica prende ex-deputado federal e mais oito

Antonio Marques | 10/11/2015 08:42
Ex-deputado federal foi detido em operação na manhã de hoje (Foto: Arquivo)
Ex-deputado federal foi detido em operação na manhã de hoje (Foto: Arquivo)

A Força Tarefa da Operação Lama Asfáltica cumpriu nove mandados de prisão na manhã de hoje em Campo Grande e Rio Negro e prenderam o ex-deputado Edson Giroto e o empresário João Amorim. Até o momento não foram divulgados os nomes dos outros presos, mas informações não confirmadas dão conta que teria sido presa a secretária e sócia do empresário Elza Araújo dos Santos. Foram presos quatro engenheiros, entre os quais o Rômulo Menossi, engenheiro e diretor técnico da Proteco.

Dois dos nove presos foram encaminhados para a Denar (Delegacia Especializada de Combate ao Narcotráfico). A Polícia Civil confirmou a operação, mas não divulgou os nomes dos presos.

A Força Tarefa criada pelo MPE é coordenada pelo promotor Thalys Franklyn de Souza, que mantém os trabalhos em sigilo sob o argumento de que é para não prejudicar as investigações. Na Lama Asfáltica, deflagrada no dia 9 de julho deste ano, Giroto foi um dos alvos e na casa dele a Polícia Federal e a CGU (Controladoria Geral da União) cumpriram mandados de busca e apreensão.

Num dos relatórios da Operação Lama Asfáltica é citado que Edson Giroto “possui forte ligação com João Amorim, obrigou a empresa Egelte a entregar a obra do Aquário do Pantanal à empresa Proteco”. O ex-secretário foi monitorado pelos policiais federais e no relatório de investigação foram anexados fotos das várias viagens que ele fez no avião que é de João Amorim e João Baird, dono da Itel Informática.

A Força Tarefa investiga o desvio de recursos estaduais na execução de obras contratadas pelo Governo do Estado e a Lama Asfáltica, conduzida pelos órgãos federais, apura desvio de recursos federais por meio de fraudes em licitações e corrupção de servidores estaduais.

Nos siga no Google Notícias