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Política

Pivô da Lama Asfáltica, João Amorim é detido em operação do Gaeco

Edivaldo Bitencourt e Antonio Marques | 25/08/2015 09:27
Advogado Benedicto de Figueiredo chega para acompanhar depoimento de João Amorim (Foto: Marcos Ermínio)
Advogado Benedicto de Figueiredo chega para acompanhar depoimento de João Amorim (Foto: Marcos Ermínio)

O empresário João Amorim, dono da Proteco, e acusado de ser um dos líderes da organização investigada na Operação Lama Asfáltica, da Polícia Federal, é um dos três empresários detidos pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). Nesta terça-feira, acontece a operação Coffee Break, de combate a corrupção passiva e ativa e compra de votos.

Além dos empresários, o Gaeco deteve nove vereadores e um ex-vereador. Durante a investigação da Polícia Federal, o grupo foi acusado de articular a cassação do prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP).
Amorim foi conduzido até a sede do Gaeco, no Parque dos Poderes, onde vai prestar depoimento. O advogado de defesa

Benedicto de Figueiredo, acabou de chegar ao local e destacou que seu cliente está tranqüilo.
“Não sei a circunstância que foi detido, mas não tenho informações do inquérito”, destacou.

João Amorim é acusado de integrar uma organização que fraudava licitações e superfaturava contratos com órgãos públicos. Em gravações feitas pela Polícia Federal com autorização da Justiça, ele é flagrado articulando a compra de vereadores para cassar o mandato de Bernal.

No entanto, o Gaeco ainda não divulgou a relação completa dos detidos nem quais os crimes investigados. O Tribunal de Justiça já determinou o afastamento de Olarte do cargo de prefeito e do vereador Mario Cesar (PMDB) da presidência da Câmara Municipal.

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