ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
DEZEMBRO, SEGUNDA  23    CAMPO GRANDE 24º

Cidades

Servidores investigados na Lama Asfáltica são remanejados da Agesul

Leonardo Rocha | 08/10/2015 08:38
Funcionário da Agesul, investigados pela PF, são remanejados para outro órgão (Foto: Marcos Ermínio - Arquivo)
Funcionário da Agesul, investigados pela PF, são remanejados para outro órgão (Foto: Marcos Ermínio - Arquivo)

Os servidores Hélio Yudi Komiyama e Márcia Alvares Machado Cerqueira, ambos fiscais de obras públicas, foram remanejados da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), para a 1ª Residência Regional em Campo Grande/MS. Eles são alvo da Polícia Federal, em investigação da operação Lama Asfáltica.

Este remanejamento foi publicado hoje (08), no Diário Oficial do Estado, assinado pelo secretário de Infraestrutura e presidente da Agesul, Marcelo Miglioli. Os dois servidores já haviam sido exonerados dos cargos em comissão da instituição, no dia 23 de setembro, apesar de pertencerem ao quadro pessoal do Estado de Mato Grosso do Sul.

Hélio Yudi Komiyama já foi inclusive presidente da Agesul, órgão que comandava as principais obras do Estado, até o final de 2014. Também foi um dos gestores do Fundersul (Fundo de Desenvolvimento Rodoviário de Mato Grosso do Sul). Em uma das investigações da PF é sobre a pavimentação da BR-359, onde se apura se houve irregularidades.

Já Márcia Alvarez Machado Cerqueira, trabalhava na Gerência-Executiva e de Assessoramento. Junto com Komiyama e Marcos Tadeu Inciso Puga, foram afastados por determinação da 5ª Vara da Justiça Federal de Campo Grande, no dia em que se deflagrou a operação Lama Asfáltica, sendo inclusive impedidos de entrar no prédio da Seinfra (Secretaria Estadual de Infraestrutura).

A operação Lama Asfáltica deflagrada em 9 de julho deste ano, investiga um esquema de corrupção com fraude em licitação, superfaturamento de obras e desvio de recursos públicos, envolvendo empreiteiras e funcionários públicos, com prejuízos de R$ 11 milhões.

Nos siga no Google Notícias