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Cidades

Funcionário federal é levado em operação que apura fraude em licitação

Mayara Bueno, Aline dos Santos e Willian Leite | 21/03/2017 10:08
Funcionário federal foi levado por policiais durante a Operação Licitante Fantasma. (Foto: Marcos Ermínio).
Funcionário federal foi levado por policiais durante a Operação Licitante Fantasma. (Foto: Marcos Ermínio).
Policiais com malotes e armas chegando na PF nesta terça-feira (21). (Foto: André Bittar).
Policiais com malotes e armas chegando na PF nesta terça-feira (21). (Foto: André Bittar).

Um homem, afirmando ser funcionário federal, ainda não identificado, foi levado para a PF (Polícia Federal) durante a Operação Licitante Fantasma, desta terça-feira (21), que apura fraude em licitação. Na Superintendência, três equipes chegaram há pouco carregados de malotes e um estojo com uma arma.

Em instantes, será realizada coletiva de imprensa que deve apresentar detalhes do caso. Uma dos mandados de busca e apreensão teria ocorrido na residência do susposto funcionário, localizada na Rua Cayová, na Vila Antônio Vendas. Conforme informações da PF, a operação investiga organização criminosa que fraudava o sistema ComprasNet (pregão eletrônico para compras do governo federal) e licitações presenciais.

O funcionário levado foi encontrado em sua residência na Rua Cayová. Segundo informações de vizinhos, que não quiseram se identificar, o homem teria comprado a casa por meio de pregão eletrônico e que seria o quarto dono.

Ao Campo Grande News, o homem confirmou apenas ser funcionário federal, mas negou que a residência tenha sido adquirida por este meio e sim por um consórcio. Inclusive, afirma que está com dívidas por conta da compra.

Equipes da Polícia Federal ficaram na casa por pelo menos 3 horas, saíram com um malote e devem seguir para superintendência. Já na PF, três equipes chegaram por volta das 9h30 carregados com malotes e um estojo com uma arma, aparentemente uma carabina. 

Operação - A investigação, com três anos de duração, identificou um grupo de empresários organizado para fraudar, de forma sistemática, as compras. Eles faziam acertos de preço e fraudes nos lances efetuados nas licitações.

São cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em Campo Grande. A ação tem 20 policiais federais e servidores da CGU (Controladoria-Geral da União).

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