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Interior

Autor de facadas em guarda que tentou impedir roubo é condenado a 11 anos

Crime ocorreu em 29 de agosto de 2022 em Dourados; guarda municipal estava de folga

Por Helio de Freitas, de Dourados | 06/12/2024 10:41
Autor de facadas em guarda que tentou impedir roubo é condenado a 11 anos
Gustavo Diego Pereira Doza, no dia em que foi preso por tentar matar guarda (Foto: Sidnei Bronka)

Gustavo Diego Pereira Doza, 26, foi condenado nesta quinta-feira (5) a 11 anos e 7 meses de prisão em regime fechado por tentar assassinar o guarda municipal Luiz Henrique Roberto da Silva, 30. O crime ocorreu na madrugada de 29 de agosto de 2022 em Dourados, a 251 km de Campo Grande.

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Gustavo Diego Pereira Doza, de 26 anos, foi condenado a 11 anos e 7 meses de prisão por tentativa de homicídio contra o guarda municipal Luiz Henrique Roberto da Silva, após um incidente em uma conveniência em Dourados, onde tentou roubar uma moto e atacou o guarda com uma faca. O juiz considerou a reincidência de Gustavo e a gravidade do crime, que resultou em ferimentos sérios na vítima, incluindo um pulmão perfurado. Gustavo, que aguardava o julgamento na prisão, negou as acusações, alegando ter sido agredido por outros frequentadores do local.

De folga, Luiz Henrique estava em uma conveniência na Rua Balbina de Matos, no Jardim Clímax, quando Gustavo teria tentado roubar uma moto. Armado com faca, ele teria investindo contra os clientes do estabelecimento.

O guarda municipal usou uma cadeira para se defender. Como não conseguiu pegar a moto, Gustavo saiu correndo e foi perseguido por Luiz Henrique. Os dois entraram em luta corporal e o guarda foi ferido com golpes no pescoço, no ombro, na axila e teve um dos pulmões perfurado.

Com longa ficha criminal, Gustavo Doza foi preso no mesmo dia e negou que tivesse tentado roubar a moto. Alegou ter sido agredido por grupo de frequentadores da conveniência e que o guarda municipal estaria entre os agressores.

O Ministério Público denunciou o acusado por tentativa de homicídio por motivo torpe e por dificultar a defesa da vítima. Durante sessão do Tribunal do Júri, o promotor de Justiça Luiz Eduardo de Souza Sant’Anna Pinheiro argumentou que Gustavo agiu com intenção de matar, enquanto a defesa buscou minimizar a gravidade das circunstâncias.

Para estipular a sentença, o juiz Ricardo da Mata Reis considerou a reincidência do réu, que já possuía condenações anteriores, além de agravar a pena pelo crime ter sido cometido com uma faca, dificultando a defesa da vítima. Gustavo aguardou o julgamento na prisão e seguirá recolhido.

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