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Interior

Barco é achado 21h após naufrágio e mais duas mortes são confirmadas

Viviane Oliveira e Priscilla Peres, enviada especial a Porto Murtinho | 25/09/2014 15:31
Os corpos foram localizados por uma equipe do Corpo de Bombeiros. (Foto: Marcelo Calazans)
Os corpos foram localizados por uma equipe do Corpo de Bombeiros. (Foto: Marcelo Calazans)

O barco-hotel Sueño del Pantanal foi localizado no começo da tarde desta quinta-feira (25), após 21 horas do naufrágio no Rio Paraguai, em Porto Murtinho, distante 431 quilômetros de Campo Grande. Os corpos de dois dos treze desaparecidos estavam em um cômodo que o Corpo de Bombeiros acredita ser a cozinha da embarcação. Foram identificados pelos familiares os corpos de Moacir Ponpelo e Leandro Donizete. São três vítimas mortas encontradas desde ontem.

Como na cidade não tem IML (Instituto Médico Legal), os corpos estão sendo encaminhados para o hospital, onde foi montada uma equipe de médicos legistas. De acordo com o subtenente Gilson César Oliveira, do Corpo de Bombeiro, que encontrou uma das vítimas, a falta de visibilidade, correnteza e a profundidade atrapalham nas buscas.

A embarcação, que está em pé dentro da água, foi localizada a 17 metros de profundidade, na mesma região que afundou. “A água é muito escura e a gente está fazendo as buscas pelo tato. Como o rio está cheio, a correnteza também dificulta muito”, diz.

Ontem (24), as autoridades chegaram a divulgar que dois corpos haviam sido localizados, mas a Marinha do Brasil confirmou apenas a morte do engenheiro agrônomo Sidinei Romano.

Segundo a Marinha, o barco-hotel, de bandeira paraguaia, foi atingido por fortes ventos por volta das 17h15, quando um tornado atingiu a cidade, segundo a meteorologia. Das 27 pessoas que ocupavam a embarcação, 13 foram encontradas vivas, três mortas e 11 estão desaparecidas.

O barco virou e afundou durante um tornado, com ventos de até 93 quilômetros que atingiu a cidade, provocando quedas de dezenas de árvores. A Prefeitura estuda decretar situação de emergência e assim conseguir recursos para recuperação dos estragos.

Bombeiro durante o resgate de corpo que estava em embarcação. (Foto: Marcelo Calazans)
Bombeiro durante o resgate de corpo que estava em embarcação. (Foto: Marcelo Calazans)
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