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Interior

Casa de acolhimento a pessoas com deficiência é suspeita de desviar R$ 60 mil

Foi constatada a falsificação de assinaturas em documentos com o objetivo de manipular a contabilidade

Por Lucas Mamédio | 30/12/2024 16:49
Viatura da Polícia Civil usada para diligênias da investigação (Foto: Divulgação)
Viatura da Polícia Civil usada para diligênias da investigação (Foto: Divulgação)

Após um ano de investigação, Polícia Civil por meio da 2ª Delegacia de Polícia Civil de Dourados, concluiu a apuração de um caso de fraudes na gestão de benefícios recebidos por 10 moradores da Residência Inclusiva da Grande Dourados. Foi constatada a falsificação de assinaturas em documentos com o objetivo de manipular a contabilidade, resultando em um desfalque patrimonial estimado em R$ 60 mil.

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A Polícia Civil de Dourados concluiu investigação de um ano sobre fraudes na gestão de benefícios de R$ 60 mil destinados a 10 moradores de uma Residência Inclusiva. A investigação, iniciada após inconsistências nas prestações de contas de 2023, revelou falsificação de assinaturas e apontou a coordenadora do projeto como principal suspeita. Os recursos desviados eram destinados às necessidades básicas dos moradores, muitos com deficiência física e intelectual, agravando a gravidade do crime.

A instituição, voltada ao acolhimento de pessoas com deficiência física e intelectual, é responsável por administrar benefícios em nome dos residentes e prestar contas sobre o uso dos recursos.

As investigações tiveram início após a identificação de inconsistências nas prestações de contas referentes ao ano de 2023. A análise indicou possíveis indícios de má gestão e até mesmo crimes previstos no Estatuto da Pessoa com Deficiência.

Durante a apuração, a Polícia Civil ouviu moradores, funcionários e testemunhas, além de realizar análises de documentos contábeis, auditorias e perícias criminais.

Os valores desviados deveriam ter sido utilizados para atender necessidades básicas dos moradores, como alimentação, higiene, medicação e comunicação com familiares. Muitos dos residentes possuem deficiência na locomoção, deficiência visual ou são não verbais, o que aumenta sua dependência da administração correta desses recursos.

A coordenadora responsável pelo projeto entre novembro de 2022 e dezembro de 2023 está sendo investigada. Ela teria falhado em justificar adequadamente o uso dos valores e está no centro das suspeitas sobre as fraudes.

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