Caso suspeito de febre amarela em investigação é de morador de Deodápolis
A Secretaria de Estado de Saúde afirma que este é o único caso em investigação
O caso suspeito de febre amarela em investigação pelo Ministério da Saúde é de um morador de Deodápolis – a 252 quilômetros de Campo Grande. A Secretaria de Estado de Saúde, afirma que este é o único caso em investigação.
Ainda não há mais detalhes sobre o paciente. No entanto, a secretaria revelou ao Campo Grande News já solicitou o histórico dele com o município.
No início da semana o Ministério da Saúde divulgou boletim atualizado da doença no Brasil e conforme quadro em Mato Grosso do Sul haviam cinco notificações, três casos descartados em dois em investigações.
Porém, conforme a assessoria da SES, os casos notificados se referem quando o paciente dá entrada em uma unidade de saúde com sintomas da doença. Após a triagem e exames as notificações são descartadas ou colocadas em investigação.
Ainda segundo a secretaria, um dos dois casos investigados, que foi divulgado em boletim do ministério já foi descartado. Ele se referia a morte de uma indígena, que apresentava sintomas da doença, no entanto, a hipótese foi descartada após resultado de exames. O dado ainda não foi atualizado pelo ministério.
A nível nacional, no período de monitoramento de 1º de julho do ano passado a 30 de janeiro de 2018, foram confirmados 213 casos de febre amarela, sendo que 81 morreram. Ao todo, foram notificados 1.080 casos suspeitos, sendo que 432 foram descartados e 435 permanecem em investigação, neste período.
O ministério reforça que a febre amarela é transmitida por meio de vetor (mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes no ambiente silvestre). O último caso de febre amarela urbana foi registrado no Brasil em 1942, e todos os casos confirmados desde então decorrem do ciclo silvestre de transmissão.