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Interior

Cela de pistoleiro é alvo de busca em ação sobre atentado contra juízas

Acusado de assassinatos na fronteira, Fernando Villa Alta Torales, o “Tutu'i”, foi preso em agosto

Helio de Freitas, de Dourados | 13/09/2023 11:16
Fernando Villa Alta Torales, o “Tutu'i”, também entrou na lista de suspeitos por atentado (Foto: Arquivo)
Fernando Villa Alta Torales, o “Tutu'i”, também entrou na lista de suspeitos por atentado (Foto: Arquivo)

Policiais e promotores de Justiça do Paraguai vasculharam nesta quarta-feira (13) a cela do pistoleiro Fernando Villa Alta Torales, 23, o “Tutu'i”, na Penitenciária Regional de Pedro Juan Caballero, cidade separada por uma rua de Ponta Porã (MS).

A operação é mais um passo nas investigações sobre o atentado a tiros contra a casa das juízas Mirna Carolina Ocampos Ramírez e Vivian Marina Quiñónez Vargas. Elas são irmãs e moram na mesma casa, alvejada por 56 tiros de pistola 9 milímetros por dois homens de moto, na madrugada de sábado (9).

No mesmo dia do atentado, pelo menos cem homens da Polícia Nacional vasculharam o presídio, também em busca de pistas dos mandantes do crime. Ontem, a polícia paraguaia citou que um dos suspeitos de ordenar o ataque seria o traficante Waldemar Pereira Rivas, o "Cachorrão".

Apontado como autor de vários assassinatos por encomenda na linha internacional, inclusive de um vereador de Capitán Bado, Fernando Villa Alta Torales foi preso no dia 8 de agosto deste ano em operação conjunta de policiais da Direção Geral de Investigação Criminal, da Direção de Investigação de Delitos Puníveis e do Departamento Antissequestro.

“Tutu’i” foi preso na companhia de Saturnino Peña, 46, o "Rubio", também de nacionalidade paraguaia. Assim como o pistoleiro, ele também estava com prisão decretada por sequestros ocorridos nos últimos cinco anos na fronteira.

No momento da vistoria, Fernando Villa Alta foi encontrado na companhia da mulher, Deysi Lorena Ajala Ayala, 24. Com ela foram encontrados dois celulares, apreendidos para serem periciados.

O Ministério Público do Paraguai acredita que o atentado teve como principal alvo a juíza Vivian Marina Quiñónez Vargas, que atua na jurisdição de Capitán Bado. Ela e Mirna Carolina, que atua em Pedro Juan Caballero, são irmãs adotivas e moram na mesma residência.

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