Acusado de matar jornalista, Cachorrão é suspeito de atentado contra juízas
Em 2020, Waldemar foi preso como suspeito do assassinato do jornalista Léo Veras
Considerado bandido extremamente violento, Waldemar Pereira Rivas, o "Cachorrão", acusado de ser o mandante da execução do jornalista Léo Veras, em fevereiro de 2020, em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia separada por uma rua de Ponta Porã, é suspeito do atentado contra as duas juízas paraguaias, no sábado (9).
Mirna Carolina Ocampos Ramírez e Vivian Marina Quiñónez Vargas, que são irmãs, tiveram a casa em que moram alvejada por mais de 50 disparos de armas de fogo. Na semana passada, Mirna Ramírez fez parte de um tribunal de condenação que expediu ordem internacional de captura de Cachorrão, ligado ao PCC (Primeiro Comando da Capital) e procurado pela Interpol.
A ordem de captura foi expedida depois que o Tribunal de Apelação Penal do Paraguai anulou a decisão do Tribunal de Execução que havia inocentado Cachorrão pela morte de Léo Veras, alegando falta de provas, em novembro de 2022. O tribunal determinou que Waldemar fosse submetido a novo julgamento, que está foragido desde a absolvição.
Segundo o comissário Javier Gimenez, Cachorrão tem estreita ligação com integrantes da facção criminosa, presos na Penitenciária Regional de Pedro Juan Caballero. No sábado, após o atentado, a polícia paraguaia revistou as 28 celas ocupadas por membros do PCC. As juízas estão sob proteção policial. Outros três magistrados que integram a comissão pediram medidas protetivas.
Em 2020, Waldemar foi preso como suspeito do assassinato do jornalista Léo Veras, mas em novembro do ano passado, foi absolvido por falta de provas e colocado em liberdade três dias depois, mesmo estando na “lista vermelha” de procurados da Interpol, a polícia internacional. Com informações do jornal ABC Color, o mais importante do Paraguai.
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