Chuva alaga cinco casas e volta a causar estragos em estradas e pontes
Cinco residências da Vila Cristina, em Amambai, distante 360 km de Campo Grande, foram alagadas na manhã de domingo (29) por causa das chuvas constantes. O Corpo de Bombeiros precisou drenar a água dos imóveis e apesar do susto, nenhuma família ficou desabrigada.
Segundo informações do site A Gazeta News, o quintal da moradora Daniela Moreira, de 74 anos, ficou completamente alagado. Segundo a idosa que mora sozinha e reside no local há vinte anos, os problemas de alagamento são frequentes em período de chuvas.
Na casa de Cláudio Marques, além de alagar o quintal, a água das chuvas invadiu a casa molhando guarda-roupa, sofá e pertences das famílias. Segundo Cláudio, o acúmulo de água das chuvas na região é comum durante chuvas intensas, mas a situação no local se agravou mais com a chegada do asfalto.
Ele relata que antes da obra de infraestrutura, a água acumulada permanecia na rua. Como a pavimentação não conta com sistema de drenagem, acabou erguendo o leito da rua e sem ter para onde escorrer, a água acaba indo parar nos quintais e consequentemente se alastra para o interior das casas.
Os militares utilizaram uma auto bomba portátil para drenar a água que escoou das ruas para os quintais. Segundo o Corpo de Bombeiros esse acúmulo de água gera dois tipos de problemas, um que é prejudicar a acessibilidade dos moradores e outro que é o risco de se contrair doenças por conta da exposição à água, possivelmente contaminada.
Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia e Estatística), em Amambai choveu 75 milímetros no último sábado (28).
Rural – Problemas antigos causados pela chuvas, voltam a ser transtornos principalmente na área rural do município. De acordo com o coordenador da Defesa Civil de Amambai, José Luiz Karasek, cabeceiras de quatro pontes de madeiras foram levadas pelas chuvas.
"A água do rio passou por cima de quatro pontes, destruindo as cabeceiras. As estradas vicinais foram muito prejudicadas novamente com as chuvas dos últimos dias. Tudo o que havíamos arrumado, foi perdido e há novos estragos que ainda estamos apurando", afirma.