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Interior

Chuva destrói bueiros instalados há oito meses em assentamento

Caroline Maldonado | 16/02/2015 12:10
As águas arrastaram parte da tubulação e do aterro, interditando metade da pista no trecho de travessia do córrego que deu origem ao lago artificial que se estende por 35 hectares até a sede do assentamento (Foto: Região News)
As águas arrastaram parte da tubulação e do aterro, interditando metade da pista no trecho de travessia do córrego que deu origem ao lago artificial que se estende por 35 hectares até a sede do assentamento (Foto: Região News)

As chuvas dos últimos dias destruíram bueiros instalados há oito meses em estrada de acesso a região da Ilha, no Assentamento Eldorado, em Sidrolândia, a 71 quilômetros de Campo Grande.

Segundo o jornal Região News, as águas arrastaram parte da tubulação e do aterro, interditando metade da pista no trecho de travessia do córrego que deu origem ao lago artificial que se estende por 35 hectares até a sede do assentamento.

A população teme que as chuvas continuem nos próximos dias e o resto da pista seja levado pela enxurrada. Isso dificultaria o escoamento da produção e o transporte dos alunos que começam o ano letivo na quinta-feira (19).

Toda semana são colhidas aproximadamente 500 caixas de alface, almeirão, rúcula, couve, levadas para serem comercializadas em Campo Grande. A interdição desta vicinal aumentaria em 20 quilômetros o trajeto para se chegar a sede e a MS-256, estrada de acesso a Sidrolândia, passando pela BR-060, segundo o assentado Valmir Lopes. “Esta região concentra pelo menos 20 lotes onde há grande produção de verduras”, detalha Valmir.

“Recebi a informação do secretário Galdino (de Infraestrutura) que nos próximos dias as máquinas estarão reconstruindo o trecho destruído do travessão”. Será feito um serviço emergencial, mas o vereador acredita que o problema só será resolvido com uma obra de engenharia mais complexa, segundo Valmir.

O assentado conta que de um lado da estrada há o lago e de outro um córrego, que não dá vazão quando há uma chuva mais forte. Com isto, a água solapa as bases do aterro que acaba não resistindo”. Segundo ele, o mesmo problema aconteceu em julho do ano passado neste mesmo ponto do travessão que foi aberto na administração do ex-prefeito Daltro Fiúza para tirar esta região do isolamento.

De acordo com Valmir, os assentados já convivem com a falta de água, pois o sistema de abastecimento (poços, reservatórios e a rede de distribuição) não funciona. Os assentados não pagaram a conta e a Enersul cortou o fornecimento de energia que garantia o funcionamento das bombas. Em alguns lotes é preciso perfurar poços com mais de 100 metros de profundidade para atingir o lençol freático.

Ontem, um Fiat Uno, que estava quebrado na estrada que dá acesso ao Pesqueiro Campestre, foi arrastado pela enxurrada e caiu em um buraco (Foto: Jornal da Nova)
Ontem, um Fiat Uno, que estava quebrado na estrada que dá acesso ao Pesqueiro Campestre, foi arrastado pela enxurrada e caiu em um buraco (Foto: Jornal da Nova)

Nova Andradina - Destruída por chuva recorde de 210 milímetros em apenas quatro dias, a cidade a 300 quilômetros de Campo Grande, pode pedir situação de emergência. O titular da Semusp (Secretaria Municipal de Serviços Públicos), Umberto Canesque, está percorrendo a cidade para contabilizar os prejuízos causados pelo temporal dos últimos dias.

No domingo (15), um Fiat Uno, que estava quebrado na estrada que dá acesso ao Pesqueiro Campestre, foi arrastado pela enxurrada e caiu em um buraco, segundo o jornal da Nova.

Conforme o secretário, houve erosões em várias partes da cidade, prejudicando as ruas não pavimentadas. O asfalto e toda tubulação do anel viário na rodovia, entre a MS-134 e MS-276, foram levados pela força da água. A obra no local, que ainda não havia sido totalmente finalizada, é de responsabilidade do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).

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