ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SÁBADO  23    CAMPO GRANDE 24º

Interior

Com arma de grosso calibre, polícia reforça segurança na fronteira após atentado

Cerca de 70 policiais paraguaios já estão no trecho e a expectativa é de que outros 100 cheguem até amanhã

Clayton Neves | 18/05/2022 16:41


Para amenizar o clima crítico e de tensão instalado na fronteira entre Ponta Porã e Pedro Juan Caballero, diversos policiais foram enviados à linha entre Mato Grosso do Sul e Paraguai para reforçar a segurança na região, estremecida em razão do atentado ao prefeito José Carlos Acevedo.

Durante a tarde, agentes de diferentes forças policiais já podiam ser vistos em diversos pontos da rua que separa as cidades vizinhas. Em vídeos  e fotos feitas no local, é possível notar viaturas e homens a postos com armas de grosso calibre em punho.

Segundo o secretário de Segurança Pública de Ponta Porã, Marcelino Nunes, cerca de 70 policiais paraguaios já estão no trecho e a expectativa é de que outros 100 cheguem até amanhã (19).

Do lado brasileiro, equipes do Bope, DOF (Departamento de Operações de Fronteira) e agentes das polícias Civil e Militar fazem rondas e abordagens a veículos e pessoas. “Esses policiais estão em algumas travessas e fazendo o patrulhamento nas ruas. É uma resposta importante para proporcionar à população a sensação de segurança”, comenta.

De acordo com o secretário, não há prazo para que os policiais saiam da região. “Eles vão permanecer pelos próximos dias”, finaliza.

Atentado - Acevedo saía de uma reunião com vereadores na sede da Câmara Municipal, localizada em frente ao Palácio da Justiça, na tarde de ontem (17), quando foi atacado a tiros por pistoleiros em um carro branco. Pelo menos 11 tiros de pistola foram disparados.

Reeleito em outubro do ano passado, José Carlos Acevedo é filiado ao Partido Liberal. Poucos dias antes da eleição de outubro, ele causou polêmica ao chutar o corpo de um traficante, vítima da chacina com quatro mortes, ocorrida em frente a um centro de eventos de Pedro Juan. Entre os mortos, estava a sobrinha dele, filha do governador.

Nos siga no Google Notícias