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Interior

Com novas "patologias", ponte em obras sobre Rio Paraguai terá balança e radar

Medida foi anunciada pelo governo de Mato Grosso do Sul no fim da manhã desta sexta-feira

Por Natália Olliver | 29/12/2023 12:27
Carreta passa por ponte sobre Rio Paraguai, em Corumbá (Foto: Arquivo/Governo MS)
Carreta passa por ponte sobre Rio Paraguai, em Corumbá (Foto: Arquivo/Governo MS)

Para evitar mais estragos estruturais na ponte sobre o Rio Paraguai na BR-262, o Estado tomou medidas de emergência e instalará balanças e radares. A atitude foi publicada em comunicado oficial nesta sexta-feira (29). Segundo a Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul), as medidas intituladas como “paliativas” são para dar mais agilidade à obra de manutenção, que acontece desde semana passada. A ponte está localizada a 428 km da Capital.

O Campo Grande News vem acompanhando o caso e fez uma matéria especial sobre o histórico da ponte. Clique aqui e leia. A reportagem questionou a Agesul sobre quais patologias atingiram a estrutura e o porquê da decisão, mas até o momento não obteve resposta da pasta.

Conforme a nota, a instalação de balança será feita na entrada da ponte, em parceria com o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), já a instalação dos radares de velocidade, em parceria com Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito). Além disso, o Estado promete intensificar o patrulhamento de segurança na estrutura, junto à Polícia Militar.

O trânsito no local permanece com o sistema Pare e Siga, e a PRF (Polícia Rodoviária Federal) auxilia no ordenamento do fluxo.

Ao todo, quase 800 veículos passam pela ponte diariamente, metade deles são caminhões. A intervenção traz à tona preocupações envolvendo as condições da ponte, distante 70 km de Corumbá e essencial para o escoamento de produtos. Além de questionamentos sobre o pedágio suspenso no fim do ano passado, quando a cobrança chegava a R$ 12 para veículos de passeio.

Obras - Conforme noticiado anteriormente, técnicos da Agesul e da Seilog (Secretaria de Infraestrutura e Logística) realizaram uma vistoria técnica na ponte, evidenciando a necessidade de realizar obras de manutenção para reparar os problemas estruturais. Desde então, o tráfego no local está sendo conduzido em meia pista.

A análise preliminar da equipe de manutenção indicou a necessidade de substituir alguns aparelhos de apoio e reforçar três juntas de dilatação. Os aparelhos de apoio são os componentes posicionados entre os pilares e as vigas, enquanto as juntas são instaladas ao longo do pavimento.

Segundo informações da assessoria da Agesul, o processo licitatório para os reparos na ponte foi aberto duas vezes. Em junho, nenhuma empresa se inscreveu no processo de  caráter emergencial e a licitação foi considerada deserta.

Em outubro, a Agesul iniciou os trâmites para a contratação direta da obra emergencial, com dispensa de licitação. O valor do contrato é de R$ 1,6 milhão, e o prazo de entrega é de 150 dias. A obra foi contratada diretamente pela Agesul-MS e publicada no Diário Oficial do Estado em 6 de novembro.

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