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Interior

Interdições em ponte sobre o Rio Paraguai acontecerão ao longo de 3 meses

De acordo com a Agesul, interdições serão pontuais e só irão acontecer durante os serviços de reparo

Por Mylena Fraiha | 23/12/2023 16:41
Carreta passa por ponte sobre Rio Paraguai, em Corumbá (Foto: Arquivo/Governo MS)
Carreta passa por ponte sobre Rio Paraguai, em Corumbá (Foto: Arquivo/Governo MS)

Motoristas que trafegam pela ponte sobre o Rio Paraguai, localizada no município de Corumbá, a 428 km da Capital, devem estar atentos, pois interdições pontuais com duração de 1 hora ocorrerão ao longo de três meses. A informação foi confirmada pela Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) neste sábado (23).

Neste sábado, a ponte da rodovia BR-262, localizada trecho próximo a Porto Morrinho, distrito corumbaense, está funcionando em meia-pista, mas sem interdição. A última interdição foi às 10h, na sexta-feira (22), para fixar a chapa de ferro. Com isso, o fluxo de veículos foi interrompido, sendo retomado no sistema pare e siga.

Imagens encaminhadas ao portal De Paula News mostram a interrupção na rodovia BR-262, trecho próximo a Porto Morrinho, distrito corumbaense. Na mídia, é possível identificar veículos parados, assim como maquinário operando na pista.

Pelas redes sociais, rumores sobre uma possível rachadura na pista circularam em grupos de mensagem no início da noite. Questionada pela reportagem, a assessoria de imprensa da Agesul (Agência de Gestão de Empreendimentos) reiterou que não há nenhum risco de passar pelo local, desde que respeite as regras do sistema pare e siga.

“Não tem nenhum risco passar ali. O trânsito está controlado, por meio do sistema Pare e Siga. Estamos fazendo esse sistema, para evitar dar problemas. É uma prevenção”, explica a assessoria da Agesul.

Obras - Conforme noticiado anteriormente, técnicos da Agesul e da Seilog (Secretaria de Infraestrutura e Logística) realizaram uma vistoria técnica na ponte, evidenciando a necessidade de realizar obras de manutenção para reparar os problemas estruturais. Desde então, o tráfego no local está sendo conduzido em meia pista.

A análise preliminar da equipe de manutenção indicou a necessidade de substituir alguns aparelhos de apoio e reforçar três juntas de dilatação. Os aparelhos de apoio são os componentes posicionados entre os pilares e as vigas, enquanto as juntas são instaladas ao longo do pavimento.

Segundo informações da assessoria da Agesul, o processo licitatório para os reparos na ponte foi aberto duas vezes. Em junho, nenhum empresa se inscreveu no processo licitatório da obra emergencial, e a licitação foi considerada deserta.

Em outubro, a Agesul iniciou os trâmites para a contratação direta da obra emergencial, com dispensa de licitação. O valor do contrato é de R$ 1,6 milhão, e o prazo de entrega é de 150 dias. A obra foi contratada diretamente pela Agesul-MS e publicada no Diário Oficial do Estado em 6 de novembro.

A Engr Engenharia Ltda é a empresa responsável pela obra, encarregada da recuperação das extremidades das lajes em balanço, substituição dos aparelhos de apoio e das juntas de dilatação danificadas na ponte sobre o Rio Paraguai. Essa ponte é a principal via de acesso ao Pantanal e à fronteira com a Bolívia e o Paraguai.

A previsão de conclusão dos reparos na ponte sobre o Rio Paraguai é em março, segundo a Agesul. Durante esse período, estão previstas interdições que serão devidamente anunciadas com antecedência.

Ainda sem data exata, a próxima interdição completa está programada para ocorrer após o ano-novo e será realizada exclusivamente durante a execução do serviço. “Estamos combinando de anunciar com antecedência”, afirma assessoria da Agesul.

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