ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
DEZEMBRO, DOMINGO  22    CAMPO GRANDE 25º

Interior

Condenado por assédio, professor terá que indenizar alunas e perde cargo

A promotoria também denunciou o diretor da escola onde o professor lecionava por não comunicar casos

Aline dos Santos | 13/06/2019 07:55
Segundo promotora, caso teve grande repercussão em Nioaque e cidade clamava por Justiça. (Foto: Prefeitura de Nioaque)
Segundo promotora, caso teve grande repercussão em Nioaque e cidade clamava por Justiça. (Foto: Prefeitura de Nioaque)

Condenado a 40 anos de prisão por assediar alunas em escola de Nioaque, professor também terá que pagar indenização por danos morais de R$ 5 mil para cada vítima e perdeu o cargo na escola estadual.

Ele foi denunciado por crimes de corrupção de menores, assédio sexual, estupro de vulnerável, importunação às vítimas em lugar público, de modo ofensivo ao pudor, além de constranger as adolescentes para obter favorecimento sexual, prevalecendo-se da condição de superior hierárquico. A maioria das vítimas era menor de 14 anos. O professor nega ter cometidos os crimes.

A condenação é da juíza Larissa Luiz Ribeiro e o processo tramita em sigilo. De acordo com a promotora Mariana Sleiman Gomes, o caso teve grande repercussão em Nioaque.

“Cuja população clamava há muito por Justiça, a qual foi e está sendo buscada pelo Ministério Público Estadual em todas as esferas possíveis, a fim de que tanto o então professor quanto o diretor escolar recebam a devida punição pelos repugnantes fatos que envolveram alunas menores de 18 anos, inclusive crianças”, afirmou a promotora em entrevista à assessoria de imprensa do MP/MS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).

A promotoria também denunciou o diretor da escola onde o professor lecionava por improbidade administrativa. A ação civil pública questiona a omissão da direção da escola que não comunicou os fatos às autoridades competentes, como a polícia, Ministério Público e Conselho Tutelar.

Nos siga no Google Notícias