Contrabandistas de produtos paraguaios têm 3,6 milhões bloqueados
Investigação da delegacia de Naviraí cumpre mandatos em Mato Grosso do Sul e São Paulo
Organização criminosa especializada em descaminho e contrabando de mercadorias estrangeiras é alvo da Operação Zollfrei, deflagrada nesta quarta-feira (12) pela Polícia Federal. A investigação é conduzida pela delegacia da PF em Naviraí.
RESUMO
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A Polícia Federal deflagrou a Operação Zollfrei, focada em uma organização criminosa especializada em contrabando e descaminho de mercadorias estrangeiras. Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em Dourados (MS) e Votuporanga (SP), além do sequestro de R$ 3,6 milhões em ativos financeiros. A investigação, iniciada em 2022 após a prisão de um paraguaio com mercadorias contrabandeadas, revelou um esquema de importação irregular do Paraguai. Durante as buscas, documentos e bens foram apreendidos, e contas bancárias, imóveis e veículos dos suspeitos foram bloqueados. O grupo também é acusado de lavagem de dinheiro.
Três mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Dourados, a 251 km de Campo Grande, e um em Votuporanga, cidade paulista localizada na região de São José dos Campos.
As ordens judiciais foram expedidas pela Justiça Federal da 3ª Região e incluem o sequestro de valores e ativos financeiros dos investigados, totalizando R$ 3,6 milhões.
De acordo com a PF, as investigações apontam que a organização estruturou esquema de importação irregular de mercadorias do Paraguai, utilizando veículos batedores para evitar a fiscalização.
Durante as buscas foram apreendidos documentos, aparelhos eletrônicos e bens que podem comprovar a ligação dos investigados com os crimes. Também houve o bloqueio de contas bancárias e a indisponibilidade de imóveis e veículos pertencentes aos acusados.
A investigação começou em 2022 após a prisão em flagrante de cidadão paraguaio transportando mercadorias estrangeiras contrabandeadas.
Segundo a PF, a análise do material apreendido permitiu identificar outros suspeitos e empresas possivelmente envolvidas no esquema. As investigações continuam. Além de contrabando e descaminho, grupo é acusado de lavagem de dinheiro e organização criminosa.
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