Drones ajudam a localizar roças de maconha de facções

Drones de alta precisão estão sendo usados nas ações de repressão ao tráfico de drogas na fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul. Comprados pelo governo do país vizinho, os equipamentos foram entregues à Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) e já são utilizados para detectar lavouras de maconha na linha internacional (veja imagens acima).

Operados por agentes da Senad com treinamento específico para esse tipo de operação, os drones vão ampliar a fiscalização aérea para detectar roças da droga cultivadas em clareiras de mata. Até agora, o serviço era feito apenas por helicópteros.

Nesta quarta-feira (7), na Colônia Agustín Romero Pereira, em Yby Yaú (a 100 km de MS), a Senad localizou e destruiu sete hectares de cultivos de maconha que renderiam pelo menos 21 toneladas da droga.

Em quatro acampamentos mantidos pelos traficantes para processamento da droga, foram destruídos equipamentos usados para picar, secar e embalar a erva. Segundo a Senad, a produção de maconha na fronteira é controlada por facções criminosas brasileiras.

Ontem, na região de Alto Verá, no departamento de Itapuá, outras 24 toneladas em fase de cultivo foram cortadas e queimadas. As roças ocupavam oito hectares em áreas de mata. Segundo a agência paraguaia, as ações continuam de forma permanente, para causa prejuízo financeiro aos traficantes.

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