Encontrado morto pintado de batom foi alvo de "brincadeira" ainda vivo
Testemunhas relataram que suspeito preso tinha costume de "zoar" os conhecidos quando estavam bêbados
O homem de 40 anos encontrado morto na noite de terça-feira (16) em um imóvel na Rua Coronel Zelito, em Maracaju, distante 159 quilômetros de Campo Grande, foi alvo de uma brincadeira quando ainda estava vivo. Jonas Ridem Nunes estava pintado de batom e com cinzas espalhadas pelo corpo. Amigo da vítima foi preso por omissão de socorro.
De acordo com o delegado Pedro Paiva, não foram encontrados sinais de lesão corporal provocada por terceiros e nenhum sinal de obstrução de vias áreas, ou seja, nada que possa ter influenciado na morte de Jonas e, possivelmente, a causa do óbito seja natural.
“Familiares da vítima chegaram a comentar comigo que ele sofria de cirrose, já estava bem avançado. Inclusive ficou internado dias antes do Natal por conta da doença. O médico legista analisou o cadáver e a causa da morte foi apontada como natural”, declarou Pedro.
Um homem chegou a ser preso por possível envolvimento no caso e segundo o delegado responsável pela investigação, testemunhas relataram que ele tinha costume de beber e “zoar” os conhecidos que estavam bêbados e esta não teria sido a primeira vez.
“Ele passou batom, jogou água, passou graxa, tudo quando a vítima ainda estava viva. Ele será indiciado por omissão de socorro, mas não tem envolvimento na morte, por conclusão do laudo necroscópico. Não foi homicídio e nem vilipêndio de cadáver”, pontuou Paiva.
Caso – Jonas foi encontrado morto por volta das 20h30 de ontem. Equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada e ao chegar no local estranhou a forma como o cadáver estava – sujo de cinzas, molhado, pintado de batom e com marcas de pequenas queimaduras. Os militares então acionaram a Polícia Civil e a Perícia.
Um homem de 36 anos, que estava com a vítima, foi preso. O caso foi registrado como morte a esclarecer e omissão de socorro na Delegacia de Polícia Civil da cidade.
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* Com informações Tudo do MS.
