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Interior

Engenheiro que matou esposa e cometeu suicídio será sepultado no RJ

Funerária aguarda chegada da filha mais velha de Renato Bastos Ottoni para decidir detalhes do funeral

Liniker Ribeiro | 17/01/2018 09:59
Renato e ex-esposa, Halley, morta a tiros no fim da tarde de segunda-feira (Foto: reprodução/JP News)
Renato e ex-esposa, Halley, morta a tiros no fim da tarde de segunda-feira (Foto: reprodução/JP News)

O corpo do engenheiro Renato Bastos Ottoni, de 62 anos, suspeito de matar a tiros a ex-mulher, Halley Coimbra Ribeiro Junqueira, foi liberado pelo IML (Instituto Médico Legal) de Castilho, município no interior de São Paulo. Ele foi encontrado morto na tarde de ontem (16), em uma estrada vicinal da cidade que faz fronteira com Três Lagoas, distante 338 km da Capital.

Segundo informações da Polícia Civil de Castilho, funcionários da Funerária que recolheu o corpo no IML, aguardam a chegada da filha mais velha do engenheiro para definir detalhes do funeral. A chegada dela, do Estado do Rio de Janeiro, está prevista para acontecer às 14h e, de acordo com um agente funerário, o corpo deve ser levado para o estado carioca.

Renato foi encontrado já sem vida dentro de um veículo Chevrolet Cruze, o mesmo modelo usado pelo suspeito para fugir da casa da ex-mulher após o crime, no último fim de semana. O carro estava em uma estrada vicinal, na região da Vila dos Operadores.

Ainda de acordo com a polícia, no boletim de ocorrência consta que a arma, calibre .38, foi encontrada entre as pernas do engenheiro e que ele teria atirado na direção de sua cabeça. O armamento estava com quatro munições deflagradas e uma intacta.

Homicídio - Conforme boletim de ocorrência, a filha da vítima, de 15 anos, contou que estava no quarto, quando ouviu disparos de arma de fogo e a mãe pedindo “pelo amor de Deus para o autor não atirar”. Em seguida, a adolescente ouviu um terceiro disparo e um barulho no interfone, indicando que alguém abria o portão. Ela, então, saiu do cômodo e encontrou a mãe caída na cozinha embaixo de uma poça de sangue na região da cabeça. Já o ex-padrasto, havia fugido com o veículo Cruze, de cor cinza.

Em entrevista ao site Perfil News, a delegada responsável pelo caso, Letícia Mobis, da DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher), afirmou acreditar que o engenheiro tenha premeditado o crime.

‘’Tudo indica que o assassinato foi premeditado. Ele vinha falando para as crianças (filhas) que iria fazer algo com a mãe. As crianças haviam comentado com a mãe e, inclusive, ela havia o repreendido para que parasse com esses comentários. Então ele estava ameaçando ela indiretamente, afirmou a delegada.

Halley foi sepultada na segunda-feira (15), no cemitério do município de Três Lagoas. O enterro reuniu dezenas de pessoas entre familiares e amigos.

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