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Interior

Famílias que saíram de propriedade em Sidrolândia devem acampar em Quebra Coco

Vania Galceran | 29/01/2015 13:51
Líderes do MST , afirmam que a ocupação será mantida. Foto: Marcos Tomé/Região News
Líderes do MST , afirmam que a ocupação será mantida. Foto: Marcos Tomé/Região News

As famílias de sem-terra que deixaram na manhã desta quinta-feira a Usina Santa Olinda onde estavam acampadas desde o último dia 05, vão se instalar no Distrito de Quebra Coco, onde devem ficar até o Incra atender a reivindicação, que é transformar os quase 8 mil hectares em assentamento da reforma agrária.

O Coordenação Estadual do MST, Jonas Carlos da Conceição, garantiu hoje que a mobilização será mantida. Segundo informações do site região News, Jonas Carlos garantiu que as famílias só souberam pela imprensa da ordem de despejo e só não deixaram a área porque ainda não tinham sido notificados pela Justiça. “Não era necessário mobilizar tantos policiais. Se a gente tivesse sido notificado saíriamos sem problemas”, assegura.

O representante do MST afirma que o acampamento não foi montado dentro da propriedade da Jotapar, mas numa estrada de acesso à propriedade, que ele o movimento imaginava ser público. O advogado da empresa, Renan Cesco, garantiu que os sem-terra entraram numa área de preservação da propriedade, onde promoveram desmatamentos para construir os barracos. O advogado foi enfático e disse que e a propriedade é produtiva, com mais de 4 mil hectares de soja prontos para serem colhidos nos próximos 60 dias.

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