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Interior

Famílias são removidas de área de risco e reparos só após Carnaval

Liana Feitosa | 16/02/2015 16:30
Alça do anel viário da cidade de Nova Andradina foi arrastado pela força da água. (Foto: José Antônio de Andrade/Jornal da Nova)
Alça do anel viário da cidade de Nova Andradina foi arrastado pela força da água. (Foto: José Antônio de Andrade/Jornal da Nova)
Roberto Hashioka conversa com moradora de área de risco (Foto: Divulgação)
Roberto Hashioka conversa com moradora de área de risco (Foto: Divulgação)

Moradores estão sendo removidos de áreas de riscos depois que cerca de 330 milímetros de chuva atingiram, em quatro dias, a cidade de Nova Andradina, a 300 quilômetros de Campo Grande, segundo o prefeito do município, Roberto Hashioka. O gestor municipal vistoriou pontos críticos na manhã desta segunda-feira (16) para avaliar os estragos e definir locais que precisam ser atendidos com urgência.

Em entrevista ao Campo Grande News, Hashioka explicou que já entrou em contato com a Defesa Civil do Estado para encontrar um caminho para a solução dos problemas. "Estamos em contato para providenciar ações de reparo dos pontos críticos. Como hoje é ponto facultativo e amanhã também, na quarta-feira vamos fazer uma avaliação mais detalhada e criteriosa para elaborar um projeto que solucione os problemas", explica.

O volume de água foi tão grande e forte que o aterro da segunda alça do anel viário foi arrastado. A pista está interditada desde a madrugada deste domingo (15).

O prefeito não diz qual é a conta do prejuízo, mas reforça a intenção de decretar estado de emergência como forma de facilitar a contratação de serviços. "Estamos buscando auxílio do Governo do Estado para essas obras”, completa.

Famílias - Pessoas que residem em frente à rua Antônio Duarte, onde há trecho com grande processo erosivo, serão retiradas do local até que o problema seja solucionado. "Estamos alugando casas para que essas famílias possam ser atendidas até que possamos realizar obra emergencial no local", afirma o prefeito.

Segundo ele, uma das regiões mais afetadas foi o anel viário, mas a grande erosão causada na região da rua Antônio Duarte, bairro Horto Florestal, é o mais grave e é um problema antigo. "Há anos aquela região é afetada, ali é um ponto crítico. Ao passar dos anos fomos controlando a situação, mas com essas últimas chuvas a erosão avançou muito, foram chuvas muito fortes; Por isso, precisamos fazer um estudo para resolver a situação da área de uma vez por todas", analisa.

Outra cidade - O município de Batayporã, a 311 quilômetros de Campo Grande, também foi prejudicado pelas fortes chuvas. Segundo o Jornal da Nova, moradores da cidade aproveitaram a situação do Lagoa do Sapo, que transbordou e alagou ruas do entorno, e saíram de caiaque para protestar, já que atribuem os alagamentos a má administração municipal. De acordo com o jornal, somente em fevereiro três inundações afetaram a cidade.

Em forma de protesto, amigos se reúnem em Batayporã e passeiam de caiaque na Lagoa do Sapo - Foto: WhatsApp/Jornal da Nova
Em forma de protesto, amigos se reúnem em Batayporã e passeiam de caiaque na Lagoa do Sapo - Foto: WhatsApp/Jornal da Nova
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