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Interior

Foragida há um ano, ré por assassinato vai à audiência e acaba presa

Franciele Solmário da Luz, de 36 anos, é acusada de matar o namorado e incendiar corpo

Anahi Zurutuza e Helio de Freitas, de Dourados | 14/09/2023 16:28
Momento que mulher é informada do mandado de prisão em aberto contra ela (Foto: Direto das Ruas)
Momento que mulher é informada do mandado de prisão em aberto contra ela (Foto: Direto das Ruas)

Foragida da Justiça há pouco mais de um ano, Franciele Solmário da Luz, de 36 anos, foi presa, na tarde desta quinta-feira (14), ao comparecer a uma audiência no Fórum de Ponta Porã. Ela é acusada de matar o namorado, o técnico agrícola Ludwig Max Pockel, de 48 anos, e incendiar o corpo com ajuda de um comparsa.

O crime aconteceu em julho de 2020 e à época, ela chegou a ser presa, mas havia conseguido a liberdade logo depois. Em 15 de julho do ano passado, dois anos após o crime, novo mandado de prisão foi expedido contra Franciele.

O motivo não está especificado no banco de dados do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e a ação penal contra Franciele tramita em segredo de Justiça. O Campo Grande News apurou, porém, que a mulher teria feito ameaças ao filho da vítima, o que pode explicar a decisão de mandá-la de volta à prisão.

Conforme apurado pela Polícia Civil à época, Franciele e Nadir Ricardo, de 34 anos, conhecido como “Pica-pau”, mataram Ludwig a facadas. A vítima passou quatro dias desaparecida, mas após investigação e prisão da dupla, Nadir levou policiais até o matagal onde havia ateado gasolina e fogo ao corpo.

Ainda conforme a investigação, Franciele trabalhou na casa de Ludwing, um sítio arrendado no distrito de Nova Itamarati, por um ano e meio antes de cometer o crime e eles passaram a namorar. O relacionamento era tumultuado. Ela já tinha registrado boletins de ocorrência contra ele acusando-o de abuso sexual, mas a investigação da época descartou a denúncia.

Franciele alegou que no dia do desaparecimento do técnico agrícola, um sábado, ele foi até a casa dela e a encontrou com Nadir Ricardo. Ludwing estava bêbado, segundo a acusada, mas decidiu ficar no local e beber mais, com Franciele e Nadir. Em determinado momento, a vítima teria tentando manter relações sexuais com a mulher à força. Houve uma briga e Nadir teria esfaqueado o técnico agrícola. Os dois depois tentaram se livrar do corpo.

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