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Interior

Fugitivo que trocou tiros com policiais é suspeito de sequestrar brasileiro

Polícia paraguaia encontrou esconderijo e prendeu cúmplice, mas Hugo Lazarte segue foragido

Helio de Freitas, de Dourados | 06/12/2022 14:41
Aparelhos de comunicação, roupas e jaqueta camuflada encontrados em esconderijo (Foto: ABC Color)
Aparelhos de comunicação, roupas e jaqueta camuflada encontrados em esconderijo (Foto: ABC Color)

O bandido paraguaio Hugo César Lazarte, que na manhã de hoje (6) trocou tiros com homens da Polícia Nacional na fronteira com Mato Grosso do Sul, é suspeito de ser um dos sequestradores do produtor rural brasileiro Irineu Bello, 74, do filho dele, Diulio Orestes Bello, 25, e do peão Potasio Barrios Portillo, 47.

Durante a caçada a Hugo Lazarte, logo após a troca de tiros, os policiais chegaram a uma casa na Colônia Mafucci, onde encontraram roupas, aparelhos de comunicação, mochilas e outros objetos de uso pessoal.

Entre os materiais foi encontrada uma jaqueta camuflada, semelhante às usadas pelos homens armados que invadiram a fazenda de Irineu Bello no dia 1º deste mês. A propriedade fica na mesma colônia onde ocorreu a troca de tiros, a cerca de 8 km do centro de Pedro Juan Caballero, cidade vizinha de Ponta Porã (MS).

A caçada a Hugo Lazarte continua. Foragido desde 22 do mês passado do Presídio de Tacumbú, em Asunción, Lazarte ficou ferido no confronto com os policiais, mas conseguiu se esconder.

Durante as buscas, a polícia paraguaia prendeu por volta de meio-dia o paraguaio Silverio Insfrán González, apontado como cúmplice de Lazarte. Ele teria ido à colônia para resgatar o fugitivo, mas foi preso antes de se encontrar com Hugo Lazarte.

Irineu Bello, Diulio Bello e Potasio Portillo foram libertados no mesmo dia do sequestro. A família não se manifestou, mas a promotora de Justiça Reinalda Palacios informou à imprensa paraguaia que a libertação ocorreu após pagamento de resgate de 40 mil dólares.

Hugo Lazarte é acusado de assassinar um policial paraguaio em 2020 e apontado como um dos bandidos que resgataram o narcotraficante Jorge Teófilo Samudio, o “Samura”, em 2019.

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