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Interior

Genro de chefe de quadrilha volta a ser preso após pagar fiança de R$ 10 mil

Matheus Sobrinho é apontado como especialista em remarcar chassi de veículos

Helio de Freitas, de Dourados | 02/03/2021 12:14
Matheus Ricciardi Sobrinho no momento em que chegava à delegacia (Foto: Adilson Domingos)
Matheus Ricciardi Sobrinho no momento em que chegava à delegacia (Foto: Adilson Domingos)

Cinco dias depois de ser flagrado por receptação e pagar fiança de R$ 10 mil, acusado de integrar quadrilha de ladrões de propriedades rurais voltou a ser preso hoje (2) em Dourados, a 233 km de Campo Grande.

Matheus Ricciardi Sobrinho, 35, é genro de Carlos Fischer, 42, apontado como chefe do bando acusado de furtar máquinas agrícolas, veículos, agrotóxicos e qualquer objeto de valor encontrado nas fazendas invadidas.

Ele tinha sido preso com o sogro e outros dois homens na quinta-feira (25), durante a Operação Big Fish (peixe grande, em inglês), desencadeada pela Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira) e pelo SIG (Setor de Investigações Gerais), da Polícia Civil.

Apontado como especialista em remarcar chassi de veículos furtados, Matheus foi autuado em flagrante na semana passada por causa de uma caminhonete F1000 furtada em Bodoquena e encontrada durante as buscas na casa onde ele mora com o sogro, na Aldeia Jaguapiru. Carlos e Matheus não são índios, mas o primeiro é casado com mulher indígena.

Na audiência de custódia, no dia seguinte à prisão, o juiz da 2ª Vara Criminal acatou a fiança de R$ 10 mil estabelecida pela Polícia Civil. O valor foi pago e Matheus colocado em liberdade.

Entretanto, a Justiça Estadual em Nioaque – onde corre o inquérito policial contra a quadrilha por furtos em propriedades da região – decretou a prisão preventiva dele. Hoje cedo, equipes do SIG foram até a aldeia e cumpriram o mandado. Os policiais também cumpriram novo mandado de prisão preventiva contra Fischer.

Os indígenas Edimar Souza Rodrigues e Genilson Cabreira Reginaldo, presos na operação da semana passada por força de mandado decretado pela Justiça em Nioaque, também continuam atrás das grades.

Segundo a polícia, o grupo comandado por Carlos Fischer é uma das maiores quadrilhas de ladrões de caminhões, defensivos agrícolas, sementes, caminhonetes e máquinas agrícolas atuantes em Mato Grosso do Sul.

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