Governo anuncia obras do primeiro sistema de esgoto tratado em Selvíria
Cidade sofre com poluição pela falta de engenharia sanitária, mas terá 17,3 km de rede coletora de esgotamento e 812 ligações
O governo de Mato Grosso do Sul divulgou, nesta terça-feira (28), obras de esgotamento sanitário em Selvíria, na ponta leste do estado, onde a ausência dessa que é uma das principais medidas sanitárias, causa poluição, especialmente pela proximidade com o Rio Paraná e prejuízo à saúde. Sem data para início da obra, a nota afirma que o investimento será de R$ 10,2 milhões e a execução fica a cargo da Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul).
Parte do Programa Avançar Cidades, do ministério do Desenvolvimento Regional, o recurso é financiado pela Caixa Econômica Federal e com ele, será instalada a primeira ETE (Estação de Tratamento de Esgoto), além de rede coletora de esgotamento sanitário.
Dados do Departamento de Projetos da Sanesul indicam capacidade de tratamento de até 10 litros por segundo de esgoto bruto. O projeto ainda prevê 17,3 km de rede coletora de esgotamento e 812 ligações domiciliares.

Conforme o governo, hoje, moradores utilizam fossas sem nenhum tipo de tratamento. Além do meio ambiente, quem sofre é a saúde, já que em tempos de pandemia, esgoto e água tratada mostram porque são prioridade.
Área - A construção da ETE vai abranger uma área de cerca de cinco hectares na Fepe (Fazenda de Ensino, Pesquisa e Extensão) da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Ilha Solteira.
O município de Selvíria, fundado há 39 anos, foi emancipado há 38, mas nunca teve esgoto tratado. E não fica só, já que na região outras cidades sofrem com o mesmo problema.
Há investimento de, aproximadamente, R$ 119 milhões em obras da Sanesul em 16 municípios de Mato Grosso do Sul para construir 419 km de extensão de rede de esgoto e 23.046 novas ligações de esgoto nas cidades beneficiadas.