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Interior

Governo confirma que médico morreu de dengue hemorrágica em Dourados

Com morte de mulher em Corumbá, sobe para cinco o número de casos que estão em investigação

Paula Maciulevicius | 19/02/2013 15:47
Munir Faker, 66 anos, morreu no último domingo, em Dourados. (Foto: Divulgação)
Munir Faker, 66 anos, morreu no último domingo, em Dourados. (Foto: Divulgação)

A Secretaria de Estado de Saúde confirmou a morte por dengue hemorrágica do médico Munir Faker, 66 anos, que morreu no último domingo, em Dourados. Com esta confirmação, sobe para 14 o número de óbitos pela doença. Ontem a Secretaria Municipal de Saúde de Dourados chegou a negar que munir tivesse sido vítima da dengue alegando que dois exames de sangue não apontaram a presença de anticorpos do vírus da doença.

Conforme boletim da Secretaria, são seis mortes em Campo Grande, duas em Vicentina. Aquidauana, Miranda, Nova Andradina, Sidrolândia, Rio Verde de Mato Grosso tem uma morte confirmada em cada município.

São cinco casos em investigação, o último deles é o de uma mulher de 41 anos que morreu na madrugada do dia 15 de fevereiro, em Corumbá.

Segundo o jornal Diário Online, apesar de o atestado de óbito apontar a doença como causa da morte, a coordenadoria de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde de Corumbá informou que um novo exame está sendo realizado no Lacen (Laboratório Central da Saúde Pública de MS), em Campo Grande, isso porque o primeiro exame realizado, em um laboratório particular, deu negativo para a doença.

Conforme a coordenadora de Vigilância, Viviane Ametlla, pelos relatos que chegaram à Secretaria, a mulher viajou para Campo Grande e Bonito e tinha voltado para a Cidade Branca na semana passada, dois dias depois ela procurou atendimento médico, foi internada na quinta-feira e morreu na madrugada de sexta.

Segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde, Corumbá tem uma incidência de 294,3 para a doença, com 307 notificações para os 104.317 habitantes. O município está no grupo de média incidência, ou seja, que registra de 100 a 300 casos por 100.000 habitantes. Esse resultado refere-se ao boletim epidemiológico que analisou da 1ª a 6ª semana de 2013.

A coordenadoria considera, em cima destes números, que Corumbá vive uma epidemia leve e moderada.

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