Governo federal arrenda dois terminais portuários de MS por R$ 229,8 milhões
Em todo o país previsão de investimento é de R$ 935,2 milhões em contratos de arrendamento e uso privado
Mato Grosso do Sul entrou na lista de investimentos que o governo federal assinou na última sexta-feira para arrendar terminais portuários e autorizar a exploração da iniciativa privada. A previsão é que em todo o país mais de R$ 935,2 milhões sejam injetados em hidrovias.
No porto Paraíso, em Corumbá serão R$ 128,8 milhões de investimentos e no Porto Murtinho, que ficará na cidade de mesmo nome, o valor será de R$ 101 milhões. Ao todo serão R$ 229,8 milhões para os dois terminais privados.
Os dois estão inseridos na área de influência da rota de escoamento de exportação de granéis sólidos, vegetal e mineral, pelo sistema logístico do rio Paraguai, integrando-se à BR-262 e à Ferrovia Rumo-Malha Oeste.
Outros portos - Os contratos de arrendamento de terminais públicos se referem aos terminais ATU12 e ATU18, que ficam no Porto de Aratu-Candeias, na Bahia, arrematados pela CS Brasil Transportes. O outro terminal é o MAC10, localizado no Porto Organizado de Maceió, em Alagoas, que será administrado pela empresa Timac Agro Indústria.
Os investimentos serão destinados para a construção de novos galpões de armazenagem, dragagem de canal, recuperação e modernização de equipamentos. A área MAC10 é destinada à movimentação, armazenagem e distribuição de granéis líquidos, especialmente ácido sulfúrico. A ATU12 é destinada à movimentação e armazenagem de granéis sólidos minerais; e a ATU18, à movimentação e armazenagem de granéis sólidos vegetais.
“Não vai parar por aí. Temos grandes leilões previstos para o segundo semestre. Agora, no dia 9 de julho, teremos três. Um terminal em Macapá (AP), um em Mucuripe (CE) e o Terminal Salineiro de Areia Branca”, afirmou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.
As previsões para 2021 e 2022 indicam a possibilidade de novas 19 autorizações em todas as regiões do Brasil. Juntas, representarão R$ 15,6 bilhões em investimentos. Segundo o Ministério da Infraestrutura, também estão sob análise 23 aditamentos contratuais que possibilitarão novos R$ 4,26 bilhões.
Há, ainda, em análise, oito projetos de novos terminais, ampliações de área e inclusões de perfil de carga, que podem representar R$ 7,4 bilhões.