Grávida aos 12 anos, menina provoca comoção e solidariedade

Consternados com o drama da menina de 12 anos que foi estuprada pelo pai e engravidou, leitores procuraram o Campo Grande News em busca de contato para fazer doações.

Por se tratar de menor de idade, não será fornecido endereço. Contudo, quem quiser ajudar, pode levar as doações para o Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social), em Anastácio, a 135 km de Campo Grande.

O endereço é Rua Oito de Maio, 290, Centro. O horário de funcionamento é das 7h às 11h e das 13h às 17h, de segunda a sexta-feira. O telefone é o (67) 3245-2307. “É um momento delicado e não podemos fazer o contato direto das pessoas com ela”, explica a a coordenadora do Creas, Débora do Carmo.

Inicialmente, foi divulgado que a gestação era de cinco meses, mas exame apontou que são 28 semanas (sete meses). A gravidez traz riscos físicos, além do abalo psicológico. Apesar de ser permitido por lei, porque a gravidez é resultante de estupro, não será realizado aborto diante da gestação avançada.

O destino do bebê deve ser a adoção, pois a menina externa muito sofrimento com a situação. Para tanto, a medida deve ser autorizada pela Justiça.

Leitores também manifestaram o desejo de adotar, porém, a adoção segue uma lista. Primeiro, as pessoas passam por um processo de habilitação e entram na lista. Quando há uma criança para adoção, o juiz pede que a equipe técnica indique a pessoa habilitada que esteja em primeiro lugar.

Pai da menina, o homem de 36 anos foi preso. Ele confessou o crime e tentou justificar que a filha consentia. Da delegacia de Polícia Civil foi para o presídio.