Homem que quase arrancou cabeça de desafeto era amigo de infância
O autor passou por audiência de custódia e teve o flagrante convertido em preventiva
Homem de 30 anos, que não teve o nome divulgado, preso por matar Carlos Nei de Lima Souza Junior, de 27 anos, com vários golpes de faca na cabeça e no pescoço, era amigo de infância da vítima. O crime aconteceu na madrugada de segunda-feira (dia 2), em Miranda, distante 208 quilômetros de Campo Grande.
RESUMO
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José Cirso dos Santos Júnior, de 30 anos, foi preso por homicídio qualificado após matar seu amigo de infância, Carlos Nei de Lima Souza Junior, de 27 anos, com múltiplos golpes de faca na cabeça e no pescoço, em Miranda. O crime ocorreu durante a madrugada, após uma discussão entre a vítima e sua esposa, o que desagradou José. Ele alegou legítima defesa, mas a brutalidade do ataque, que quase decapitou Carlos, contradiz sua versão. José, que estava alcoolizado, se entregou à polícia após ser procurado em vários locais.
Carlos quase teve a cabeça arrancada. Nota divulgada pela Polícia Civil detalha que o crime ocorreu durante a madrugada em uma chácara da cidade. Quando a polícia chegou ao local, encontrou a vítima morta por esgorjamento, ou seja, teve o pescoço quase arrancado pelos golpes de faca.
Vários locais onde o suspeito poderia estar foram checados e, sem ter para onde correr, ele se apresentou na delegacia na terça-feira (3). O homem foi preso por homicídio qualificado porque ainda estava em situação de flagrante. Ele passou por audiência de custódia e teve a preventiva decretada.
Conforme o delegado Iago Adonis Ismerim Soares, de Bodoquena, aparentemente a vítima discutiu com a esposa e o autor não gostou da forma que ele tratou a mulher. “No interrogatório ele ainda alegou legítima defesa, o que é difícil crer dada a violência com que esfaqueou a vítima”, disse. O caso segue sob investigação.
Quanto à quantidade de facadas, o autor relatou que estava bastante alcoolizado e não se recorda do momento exato nem do número de vezes que atingiu a vítima, “afirmando que quando deu por si, o fato já estava consumado”, segundo o delegado.
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