Identificado, assaltante morto por taxista estava em regime semiaberto
Marcelo Tabajara Martins Rodrigues, o “PCC”, foi morto a golpes de faca por vítima de tentativa de assalto
Foi identificado na tarde desta segunda-feira (21) o assaltante morto a golpes de faca ao tentar roubar o carro de taxista em Dourados (a 233 km de Campo Grande), na noite de ontem. Marcelo Tabajara Martins Rodrigues, 36, o “PCC”, estava no crime desde jovem e cumpria pena em regime semiaberto.
Com antecedentes criminais por roubo desde 2007, quando tinha 21 anos, Marcelo foi condenado em 2014 a 14 anos de prisão por tráfico de drogas e cumpria a pena em regime semiaberto, no qual o preso pode sair durante o dia para trabalhar e passar a noite na cadeia.
A polícia procura o comparsa de Marcelo que estava com ele na tentativa de assalto contra o taxista de 48 anos. Com a identificação do morto, os policiais acreditam que será mais fácil chegar ao outro bandido. Apesar do apelido, não há informação de Marcelo integrava a facção criminosa Primeiro Comando da Capital.
Assalto e morte – A tentativa de assalto de Marcelo e do comparsa contra o taxista ocorreu na Rua José Pereira, no Jardim Jóquei Clube, bairro da região leste de Dourados. De acordo com a ocorrência policial, o caso aconteceu por volta de 23h, quando o homem foi encontrado morto no chão com ferimentos de faca perto da costela e nas costas.
Enquanto a equipe comandada pelo delegado Gabriel Desterro fazia levantamentos no local, foi avisada por policiais do plantão da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) sobre o taxista, que havia se apresentado informando ter esfaqueado um dos assaltantes.
Ele contou que foi contratado pela dupla para fazer a corrida e quando chegaram até a rua sem saída, no Jóquei Clube, os bandidos anunciaram que roubariam o carro, um Fiat Argo branco.
O taxista desceu do carro com a faca na mão e entrou em luta com o assaltante que estava armado com uma faca de cozinha, recolhida perto do corpo. Mesmo ferido na mão esquerda, o taxista conseguiu desferir golpes no bandido.
Ao ver o comparsa caído, o outro assaltante saiu correndo. Na delegacia, o taxista foi ouvido e liberado. O delegado plantonista entendeu que ele agiu em legítima defesa.