Justiça concede liberdade provisória para integrante de cartel do gás
Na decisão, o juiz Luiz Alberto de Moura Filho, estipulou fiança de dez salários mínimos (R$ 9,540,00) e que o empresário não mantenha contato com nenhum dos outros investigados. Linné também está proibido de exercer qualquer atividade empresarial.
A justiça concedeu liberdade provisória ao empresário Gregório Artidor Linné, preso na última semana, acusado de integrar um cartel que controlava a venda e o preço do gás de cozinha nas regiões de Dourados e Nova Andradina.
Na decisão, o juiz Luiz Alberto de Moura Filho da 1ª Vara Criminal em Dourados – a 233 quilômetros da Capital-, estipulou fiança de dez salários mínimos (R$ 9,540,00) para a soltura e que o empresário não mantenha contato com nenhum dos outros investigados.
Linné também está proibido de exercer qualquer atividade empresarial, podendo, no entanto, nomear um procurador para as funções. Gregório é dono da distribuidora da Copagaz.
Cartel – Além do empresário, também foram detidos César Meirelles Paiva da Paivinha Gás, Rosemar Evangelista Machado da Big Gás, Mauro Victol da Mgás, Márcio Sadão Kushida da Nippon Gaz, Edvaldo Romera de Souza, dono da Gás Bahia e Ed Gás, Rubens Pretti Filho da Graziele Gás e Rogério dos Santos de Almeida, da distribuidora Supergabrás em Nova Andradina.
Segundo o MP (Ministério Público), a quadrilha desmantelada no último dia 27 durante a Operação "Laisse Faire" recorria até a ameaça de morte contra outros comerciantes para conseguir impor as regras do cartel de gás de cozinha.
Os empresários são acusados de combinação de preços e outras práticas ilegais, como comercialização através de revendedores clandestinos e controle de mercado.