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Interior

Justiça concede prisão domiciliar para mulher acusada de matar filho no parto

Luana Stefany Gonçalves Peres, de 21 anos, provocou o aborto de bebê no banheiro de um salão de beleza

Adriano Fernandes e Helio de Freitas | 01/11/2019 19:25
A manicure quando chegava ao Fórum para audiência de custódia, na quarta (Foto: Adilson Domingos)
A manicure quando chegava ao Fórum para audiência de custódia, na quarta (Foto: Adilson Domingos)

A Justiça concedeu liberdade provisória para a manicure Luana Stefany Gonçalves Peres, de 21 anos, acusada de matar o filho após aborto que ela mesma provocou, no banheiro de um salão de beleza em Dourados, a 233 km de Campo Grande.

Luana está internada no HU (Hospital da Vida), sob escolta, mas a polícia já foi informada do alvará de soltura. Ela vai responder ao processo em prisão domiciliar mediante o cumprimento das medidas cautelares, como a proibição de manter contato com as testemunhas, deixar a cidade e estar em casa até no máximo 22h.

Na decisão, o juiz Luiz Alberto de Moura Filho acatou a justificativa da defesa de que a acusada possui residência fixa, trabalha e não possui antecedentes criminais. O Ministério Público também apresentou manifestação favorável ao pedido do advogado Edson Bonfim, que defende a manicure.

O caso

O crime ocorreu na noite do último dia 17 de outubro, no salão em que Luana trabalhava, na região do BNH IV Plano. Em depoimento à delegada Paula Ribeiro horas após o parto, quando já estava internada no HU, Luana contou que percebeu o cordão umbilical enrolado no pescoço do recém-nascido e puxou de propósito para enforcar o bebê.

A manicure também disse à delegada, no dia do parto, que cometeu o crime por medo da reação dos pais que não sabiam da gravidez.Luana foi presa em flagrante, no leito do hospital, por homicídio qualificado.

Entretanto, o delegado Wisnton Ramão Albres Garcia, da 1ª Delegacia de Polícia Civil, a indiciou por infanticídio, crime com pena menor, levando em conta o laudo médico atestando que ela tem sintomas psicóticos e não estaria “em seu juízo perfeito” quando matou o filho.

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