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Interior

Justiça manda apreender adolescente de 17 anos que matou desafeto

Jovem se apresentou hoje na Delegacia de Atendimento à Infância e Juventude e confessou o crime

Por Helio de Freitas, de Dourados | 03/12/2024 16:46
Policiais conduzem autor de assassinato, recolhido por ordem judicial (Foto: Leandro Holsbach)
Policiais conduzem autor de assassinato, recolhido por ordem judicial (Foto: Leandro Holsbach)

Policiais civis apreenderam, na tarde desta terça-feira (3), o adolescente de 17 anos acusado de assassinar o presidiário do regime semiaberto Paulo Ricardo dos Santos Rodrigues, 21. O crime ocorreu sábado (30) no Residencial Cidade Jardim, em Dourados, a 251 km de Campo Grande.

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Um adolescente de 17 anos foi apreendido em Dourados, Mato Grosso do Sul, após confessar o assassinato de um presidiário em regime semiaberto. Apesar de inicialmente liberado após depoimento, a Justiça determinou seu recolhimento. O jovem alegou legítima defesa, afirmando que o presidiário havia anteriormente tentado matá-lo e sua família, e que o assassinato foi planejado com a ajuda de sua esposa, que permanece em liberdade. A arma do crime foi comprada em um grupo de redes sociais.

Autor confesso do homicídio, o jovem havia se apresentado no período da manhã na Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude. Após prestar depoimento, ele foi liberado, mas horas depois a Justiça determinou o recolhimento.

Diante da ordem judicial, o adolescente foi levado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), onde aguarda transferência para a Unei (Unidade Educacional de Internação).

No depoimento à delegada Andreia Alves Pereira, o jovem disse que assassinou Paulo Ricardo em legítima defesa dele, da esposa, também adolescente de 17 anos, e do filho do casal, recém-nascido. Em agosto deste ano, o presidiário teria tentado matar os dois adolescentes disparando contra eles em frente de casa.

Ainda segundo a versão do autor, após o atentado, ele teria procurado Paulo Ricardo para tentar fazer as pazes e acabar com as ameaças, mas o presidiário não teria aceitado a trégua e continuou prometendo matá-lo. O motivo da rivalidade não foi revelado.

Temendo pela própria vida e da sua família, o jovem decidiu matar Paulo Ricardo. A adolescente também participou do planejamento, mas segue em liberdade. Ela teria criado um perfil falso em rede social para marcar encontro com o presidiário.

Quando chegou ao local do encontro em uma motoneta paraguaia, Paulo Ricardo se deparou com o adolescente e foi morto com vários tiros, principalmente no rosto. O autor disse ter comprado a arma do crime em um grupo de rede social chamado “enroladinhos”, por R$ 4 mil.

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