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Interior

Justiça nega liberdade à mulher do chefe de pistoleiros da fronteira

Esposa de “Aguacate”, Gudelia Vargas foi presa em junho deste ano por lavagem de dinheiro

Helio de Freitas, de Dourados | 13/10/2022 09:45
Gudelia Vargas, no dia em que foi presa pela polícia paraguaia em Pedro Juan Caballero (Foto: Última Hora)
Gudelia Vargas, no dia em que foi presa pela polícia paraguaia em Pedro Juan Caballero (Foto: Última Hora)

O Tribunal de Apelação da Justiça paraguaia negou liberdade para Gudelia Vargas, mulher do pistoleiro Marcio Sánchez, o “Aguacate”, apontado como chefe do principal grupo de matadores profissionais que age na linha internacional entre o Paraguai e Mato Grosso do Sul.

Ex-segurança do narcotraficante Jorge Rafaat Toumani (executado em 2016), “Aguacate” é considerado foragido, mas moradores da fronteira afirmam que ele circula livremente em Pedro Juan Caballero, acompanhado por homens armados em caminhonetes blindadas.

Entre os crimes atribuídos ao grupo de “Aguacate” está a chacina de quatro pessoas ocorrida há um ano em Pedro Juan Caballero, cidade separada por uma rua de Ponta Porã (a 313 km de Campo Grande). A filha do ex-governador do departamento de Amambay, Ronald Acevedo, duas brasileiras e um traficante foram as vítimas.

Também está “na conta” de Marcio Sánchez o assassinato do prefeito de Pedro Juan, José Carlos Acevedo, em maio deste ano. Entretanto, até agora a polícia não apresentou provas do envolvimento do pistoleiro nesses crimes.

Gudelia foi presa em junho deste ano em Pedro Juan Caballero, durante a Operação Persea del Norte. Assim como aguacate, persa significa abacate. Outras três pessoas foram presas na mesma operação.

Ela teve a preventiva decretada, mas seus advogados apelaram pedindo que a mulher fosse colocada em prisão domiciliar. Entretanto, no dia 28 de setembro o juiz de Garantias José Agustín Delmás negou a liberdade. A defesa recorreu então ao Tribunal de Apelação, que também negou o recurso.

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