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Interior

Mais três são condenados por matar “Caveirinha” no tribunal do crime

Crime aconteceu em 2017 e outros três envolvidos foram condenados pela execução em março deste ano

Ana Paula Chuva | 11/05/2023 16:22
Deivid foi degolado durante julgamento no tribunal do crime do PCC. (Foto: Arquivo)
Deivid foi degolado durante julgamento no tribunal do crime do PCC. (Foto: Arquivo)

Os últimos três acusados de matar Deivid Almeida de Oliveira, 20 anos, o Caveirinha, durante “tribunal do crime”, foram condenados nesta quarta-feira (10) em julgamento realizado pela 1ª Vara Criminal de Três Lagoas. Desta vez, sentaram no banco dos réus Douglas Rogério Vieira Gomes, o Dodô, João Luiz Morales, o Dimas, e Michael Alves Martins, o Especialista.

Deivid foi executado em uma emboscada feita por integrantes de uma organização criminosa. Ele passou pelo julgamento da facção após ser acusado de furtar uma adolescente de 15 anos, que seria namorada de Douglas, membro do PCC (Primeiro Comando da Capital).

A menina teria contado para a mãe Célia Regina dos Santos, sobre o furto e as duas conversaram com Douglas que disse iria “dar um jeito” em Caveirinha. Ele então entrou em contato com Michael e ambos pediram autorização para João Luiz, preso em Campo Grande e com função de “Geral do Estado” na organização.

Com o aval da liderança, o grupo então organizou a captura e execução de Deivid, que foi degolado e depois teve o corpo enrolado em tapetes e cobertas. Em seguida, o cadáver foi levado para a Rua do Professor, no Bairro Jardim das Violetas, onde foi encontrado no dia 19 de julho de 2017.

Em março deste ano, Célia foi julgada pelo assassinato junto com outros dois envolvidos: Larissa Adriely da Silva Soares, a Neurótica, e Daniel Rodrigues dos Santos, o Sobrenatural do PCC. A mulher, mãe da adolescente, foi condenada a 21 anos e seis meses de prisão.

Já Larissa foi sentenciada a 23 anos e 10 meses e Daniel a 27 anos, 9 meses e 20 dias-multa. Todos em regime fechado. Nesta quarta, os outros três envolvidos foram julgados e após 10 horas acabaram sendo condenados pelo júri popular.

Douglas foi condenado a 25 anos, 4 meses e 20 dias, João Luiz a 39 anos e 11 meses e Michael a 34 anos, 6 meses e 17 dias. Todos em regime fechado.

João Luiz, o "Dimas", apontado como o mandante da execução, foi julgado nesta quarta-feira. (Foto: Arquivo)
João Luiz, o "Dimas", apontado como o mandante da execução, foi julgado nesta quarta-feira. (Foto: Arquivo)


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