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Interior

Maníaco da Cruz foi localizado trabalhando em lava-jato, diz Polícia Paraguaia

Viviane Oliveira e Nyelder Rodrigues | 29/04/2013 13:37
Dyonathan foi encontrado trabalhando em um lava-jato. (Foto: Fonte / amambay570.com.py)
Dyonathan foi encontrado trabalhando em um lava-jato. (Foto: Fonte / amambay570.com.py)

O jovem Dyonathan Celestrino, o Maníaco da Cruz, de 21 anos, foi localizado na manhã de sábado (27) trabalhando em um lava jato em Horqueta, cidade do departamento de Concepcion, que fica cerca de 160 quilômetros de Ponta Porã. Ele estava morando em um hotel.

Dyonathan fugiu no dia 3 de março da Unei (Unidade Educacional de Internação) de Ponta Porã, onde estava internado desde 2008 por ter assassinado três pessoas em Rio Brilhante.

De acordo com o Cone Sul News, de Ponta Porã, Dyonathan foi preso e encaminhado para a 3ª Comissária de Polícia, onde será apresentado nesta tarde para a Polícia Brasileira.

O superintendente de Medidas Sócio-educativas, Hilton Vilassanti, disse que ficou sabendo pela imprensa, mas ainda não foi cofirmado a prisão dele. As Polícia Civil e a Militar de Ponta Porã, também disseram que não foi confirmada oficialmente a prisão do rapaz.

Crimes - Os assassinatos aconteceram em 2008. No dia 2 de julho, o Maníaco matou o pedreiro Catalino Cardenas, de 33 anos; no dia 24 de agosto, a vítima foi a frentista Letícia Neves de Oliveira, de 22 anos; e 6 de outubro, a última morte, da estudante Gleice Kelly da Silva, de 13 anos.

O Maníaco utilizava luvas cirúrgicas para cometer os crimes. Ele estrangulava as vítimas e terminava de matá-las com faca, arma com a qual ele escreveu INRI (Jesus Nazareno Rei dos Judeus) no peito do primeiro alvo.

O adolescente disse que escolhia as vítimas aleatoriamente e decidia se elas mereciam morrer após “julgá-las” como puras ou impuras, mediante questionamentos sobre valores morais, fé e sexualidade.

No quarto do adolescente foram encontrados pôsteres do Maníaco do Parque e de um diabo. Havia também revistas pornográficas, CDs, um envelope de cor azul, dentro do qual havia um papel com nome das vítimas, escrito em vermelho, três jornais com reportagens sobre os assassinatos e pertences das vítimas.

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