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Interior

Morre comerciário atropelado por motorista bêbado no dia 26 de agosto

Robert Edson Cacio morreu hoje em Ponta Porã; mesmo bêbado no momento, autor foi solto pela Justiça

Helio de Freitas, de Dourados | 06/09/2023 17:51
Robert Edson Cacio, que morreu hoje, 11 dias após ser atropelado (Foto: Reprodução)
Robert Edson Cacio, que morreu hoje, 11 dias após ser atropelado (Foto: Reprodução)

Morreu nesta quarta-feira (6) o comerciário Robert Edson Cacio, 40, atropelado por motorista bêbado em alta velocidade, no dia 26 de agosto, em Ponta Porã, a 313 km de Campo Grande. Arremessado a cinco metros pelo Golf desgovernado, ele estava internado no Hospital Regional da cidade e morreu em decorrência dos ferimentos.

Robert era funcionário de uma loja de materiais de construção na Rua Marechal Floriano e arrastava para a calçada do comércio uma betoneira quando foi atropelado e jogado longe (veja o vídeo abaixo).

O autor do atropelamento, Douglas Ortiz da Silva Júnior, 28, foi preso pela Polícia Militar e autuado em flagrante na Polícia Civil por praticar homicídio culposo e lesão corporal culposa na direção de veículo automotor, com pena aumentada por conduzir o veículo com capacidade psicomotora alterada em razão do álcool.

Douglas se negou a fazer o teste de bafômetro, mas a PM registrou que ele estava em “visível estado de embriaguez”. Testemunha ocular do crime de trânsito também atestou que o condutor do Gol branco estava bêbado.

Entretanto, com parecer favorável do Ministério Público, no dia seguinte ao acidente, Douglas foi colocado em liberdade provisória pela Justiça, tendo de cumprir medidas cautelares.

Conforme a polícia, Douglas dirigia o Golf em alta velocidade quando perdeu o controle da direção, atingiu outro carro conduzido por uma mulher, que tinha como passageira a filha de 2 anos. A criança estava na cadeirinha. As duas não ficaram feridas.

Na sequência, o Golf avançou para cima da calçada do comércio e atropelou Robert. O carro parou no meio da Rua 18 de Julho, a 60 metros do local do primeiro impacto. Quando os PMs chegaram, Douglas estava dentro do carro do pai, chorando, “com olhos vermelhos, odor de álcool, sonolento e dispersivo”, segundo o termo de constatação de embriaguez feito pela polícia.

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