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Interior

MS confirma primeiro caso da variante Ômicron

Paciente tem 24 anos e é de Ivinhema, mas não viajou nas últimas semanas

Adriel Mattos | 14/01/2022 15:29
Amostra foi sequenciada em Belo Horizonte, tendo resultado positivo hoje. (Foto: Arquivo/Edemir Rodrigues/Subcom-MS)
Amostra foi sequenciada em Belo Horizonte, tendo resultado positivo hoje. (Foto: Arquivo/Edemir Rodrigues/Subcom-MS)

A SES-MS (Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul) confirmou nesta sexta-feira (14), o primeiro caso da variante Ômicron do coronavírus no Estado. Trata-se de uma mulher de 24 anos, moradora do município de Ivinhema.

A jovem não viajou para fora do Estado e apresentou sintomas leves no dia 3 de janeiro. Ela fez o teste em um laboratório privado da cidade e não precisou de internação.

A amostra foi enviada para sequenciamento genômico pela rede privada em Belo Horizonte (MG), sendo o resultado confirmado hoje. O secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, diz que já existia suspeita da circulação da variante.

“O aumento de casos que temos registrado desde o início do ano em Mato Grosso do Sul pode estar associado à variante Ômicron. Por isso, nós pedimos que quem ainda não se vacinou, vacine-se. Conclua o seu esquema vacinal”, declarou.

Boletim epidemiológico divulgado hoje mostra 854 novos casos e três óbitos novos. A SES orienta, a partir do primeiro caso da Ômicron, que a população use máscara da forma correta, cobrindo todo o nariz e a boca; higienizar as mãos sempre que possível com álcool ou com água e sabão e evitar aglomerações, mantendo o distanciamento físico.

Entenda – A variante Ômicron do coronavírus foi identificada em novembro de 2021. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) alertou que a cepa já poderia estar circulando no Brasil.

O que já se sabe é que essa variante é mais transmissível que a Delta. Para quem está vacinado, ela provoca sintomas leves, mas graves em quem não tomou nenhuma ou apenas uma dose.

Os dois primeiros casos foram de um casal de São Paulo que esteve na África do Sul, ainda em novembro de 2021. A primeira morte foi registrada em Aparecida de Goiânia (GO), no último dia 7 de janeiro.

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